Pedro Rodrigues Parente Neto, de 37 anos, piloto conhecido como Pedro Buta, é natural do Rio de Janeiro -  (crédito: Reprodução/redes sociais)

Pedro Rodrigues Parente Neto, de 37 anos, piloto conhecido como Pedro Buta, é natural do Rio de Janeiro

crédito: Reprodução/redes sociais

Pedro Rodrigues Parente Neto, de 37 anos, piloto conhecido como Pedro Buta, é natural do Rio de Janeiro. Ele ficou conhecido por gerenciar o perfil “Céu Livre Aerodesporto”, onde promove uma série de cursos e pacotes ligados à aviação e esportes aéreos. Contudo, seu recente desaparecimento trouxe uma onda de incertezas e preocupações.

 

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Em 1º de setembro de 2024, Pedro desapareceu durante um voo na Venezuela, deixando sua família e amigos preocupados. Este não é seu primeiro incidente, já que ele havia se envolvido em uma misteriosa emergência aérea no Acre em maio deste ano.

 

Pedro foi visto pela última vez voando em um monomotor Bellanca Aircraft, pertencente ao empresário Daniel Seabra de Souza, do setor de mineração. Segundo relatos, Pedro teria sido contratado para uma viagem internacional e informou à sua mãe que estaria na Bahia. Porém, mais tarde descobriu-se que ele estava na Venezuela.

 

 

O avião foi rastreado até a Venezuela, mas estava com o transponder desligado, o que complica a investigação. Este dispositivo é vital para que o controle de tráfego aéreo acompanhe a aeronave. A Polícia Federal continua as investigações e busca pelo paradeiro de Pedro.

 

Quem é Pedro Buta?

Pedro Rodrigues não é apenas um piloto, ele tem múltiplas facetas. Atua como ator, músico registrado na Sated/RJ e produtor cultural. Sua empresa “Céu Livre Aerodesporto” oferece cursos de piloto de avião, balão, speedfly e paraquedismo, além de pacotes turísticos de voos e saltos.

 

Apesar das atividades variadas, não foi encontrado o CNPJ da empresa, levantando questões sobre a legalidade das operações.

 

O controverso acidente no Acre

Antes de seu desaparecimento, em 20 de maio, Pedro se viu no meio de uma polêmica quando precisou fazer um pouso de emergência no Rio Tarauacá, no Acre. Ele havia sido contratado por Wesley Evangelista de Olinda, mas levantou suspeitas de sabotagem à polícia desde o início.

 

Pedro escolheu uma rota conhecida por ele, em função dos pontos de abastecimento. Durante as investigações, a polícia descobriu o passado criminal de Wesley, incluindo crimes graves como tráfico internacional de drogas e liderança de uma organização criminosa. Pedro alegou desconhecer esse histórico.

 

Os mistérios que envolvem Pedro Rodrigues

Além das suspeitas de sabotagem, o acidente no Acre envolveu uma terceira pessoa, Genésio Rodrigues de Olinda, cujo papel no voo ainda é um mistério. Pedro afirmou não conhecer Genésio e disse que ele poderia ser um pescador encontrado no rio.

 

 

Pedro também movia um processo contra uma empresa de táxi aéreo no Norte, reclamando das condições de trabalho precárias e sobrecarregadas. Essas acusações adicionam mais complexidade ao caso, sugerindo potenciais motivos para o que ele acredita ser sabotagem.

 

O que se pode esperar das investigações?

Com seu desaparecimento ainda não resolvido, as investigações sobre Pedro Rodrigues continuam em várias frentes, tanto no Brasil quanto na Venezuela. A Polícia Federal está trabalhando para juntar as peças do quebra-cabeça que incluem seu histórico de trabalho, possíveis envolvimentos em disputas e até seu último voo com o transponder desligado.