é um dos investigado por lavagem de dinheiro na Operação Integratin, a mesma que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra -  (crédito: Observatório dos Famosos)

Cantor é investigado em esquema de lavagem de dinheiro

crédito: Observatório dos Famosos

O cantor sertanejo Gusttavo Lima, que, nesta segunda-feira (23/9), recebeu mandado de prisão preventiva decretada por um esquema de lavagem de dinheiro, já teve os dados protegidos pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em dezembro de 2022, pouco antes de deixar o comando da República, Bolsonaro decretou sigilo de 100 anos em um contrato do artista com a Caixa Econômica Federal.

 

 

O contrato de Gusttavo Lima, nome artístico de Nivaldo Batista Lima, era de serviços prestados na Mega da Virada de 2020, modalidade da loteria que paga o maior prêmio do ano. Na época, a Caixa desembolsou mais de R$ 10 milhões para a campanha.

 

Em abril de 2023, quando os dados colocados em sigilo pelo ex-presidente começaram a ser revelados, a agência Fiquem Sabendo teve acesso ao contrato de Gusttavo Lima com o governo federal por meio da Lei de Acesso à Informação. Foi revelado que o artista ganhou R$ 1,1 milhão com a propaganda.

 

 

 

Gusttavo Lima teve a prisão decretada nesta segunda pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que também investiga a influenciadora digital Deolane Bezerra.

 

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Segundo a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12º Vara Criminal do Recife, Gusttavo Lima tinha conivência com foragidos. "A conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, como também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade", diz trecho da decisão divulgada pelo portal G1.