Marcela está sendo julgada desde a manhã desta quinta-feira (26/9), no Núcleo Bandeirante  -  (crédito: Reprodução/ redes sociais )

Marcela está sendo julgada desde a manhã desta quinta-feira (26/9), no Núcleo Bandeirante

crédito: Reprodução/ redes sociais

Acusada de matar o noivo, Jordan Guimarães Lombardi, em novembro de 2022, com um tiro no olho direito, Marcela Ellen Paiva Martins, 32 anos, vai a júri popular nesta quinta-feira (26/9), no Núcleo Bandeirante.

 

O crime ocorreu no Motel Park Way, no Setor de Postos e Motéis da Candangolândia, mas a acusada só foi capturada dias depois do crime, no distrito de Girassol, em Goiás, após usar uma arma de fogo calibre. 38 para tentar roubar uma Kombi. 

 

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À época, Marcela era estudante do curso de direito e acompanhante de luxo. Quando foi presa, confessou o crime aos policiais militares e alegou que cometeu o assassinato em legítima defesa, após sofrer abuso sexual. Marcela também contou, à época, que era noiva da vítima há cerca de dois anos e que moravam no bairro de Moema, em São Paulo. Jordan era empresário e trabalhava em um dos mais altos cargos da McKinsey & Company, uma empresa de consultoria empresarial americana.

 

 

Relembre o caso 

 

O casal ingressou no estabelecimento na segunda-feira (7/11). De acordo com as investigações, Marcela trabalhava como acompanhante de luxo e anunciava o serviço em um site específico. Na madrugada, a mulher fugiu do local em um Audi Q7 e dirigiu até próximo à Girassol, mas o carro parou de funcionar no meio do caminho.

 

 

Ainda seminua, ela desceu do veículo, pegou a arma e abordou o motorista de uma Kombi. Segundo o relato do homem, Marcela o ameaçou, pediu o celular desbloqueado e contou que havia sido vítima de abuso sexual e queria o automóvel dele.

 

Aproveitando-se da distração da acusada, o motorista da Kombi correu até à BR-070 e pediu socorro. Outro motorista que passava pela via o levou até uma viatura, em Girassol. Policiais militares de Goiás se deslocaram ao local e conseguiram prender a mulher em flagrante.

 

À época, o tenente Renato Zaniz, supervisor do 17º Comando Regional da PMGO, contou que, durante a prisão, os policiais perceberam que a arma de fogo tinha um estojo deflagrado e, quando questionada se teria efetuado algum disparo, Marcela confessou que alvejou o noivo em um motel de Brasília.

 

Para a polícia, Marcela deu detalhes sobre o uso de drogas e relatou que estava há dois dias à base de entorpecentes e que, desde os 15 anos, se drogava. Além da arma e quatro cápsulas de munição, os PMs apreenderam um IPhone e uma bolsa com cocaína.