O Brasil enfrenta sua oitava onda de calor no ano, com temperaturas extremas e baixa umidade, enquanto o Rio Grande do Sul sofre com chuvas intensas e risco de enchentes.
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O Brasil está vivendo sua oitava onda de calor em 2024. O fenômeno começou neste domingo (29) e deve continuar até 8 de outubro, segundo a Climatempo. Durante esse período, o país pode registrar temperaturas acima de 40°C em várias regiões.
Regiões como o Centro-Oeste, interior do Sudeste e Nordeste são as mais afetadas. As cidades de Cuiabá e Corumbá devem alcançar máximas entre 40°C e 42°C. No interior de São Paulo e no Tocantins, os termômetros podem marcar até 39°C.
As temperaturas no Brasil estão de 3°C a 5°C acima da média. Esse aumento se concentra principalmente no Centro-Oeste e Nordeste, informa a Climatempo. Cidades como Cuiabá terão dias consecutivos com temperaturas acima de 40°C, o que agrava os riscos à saúde pública.
A qualidade do ar está piorando em várias regiões do país. A combinação de altas temperaturas e baixa umidade, que chega a 20% em alguns locais, aumenta o risco de queimadas. O céu mais esbranquiçado é sinal de fumaça e poluição, dificultando a visibilidade.
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Uma frente fria está prevista para chegar ao Sul e Sudeste, mas o calor persistirá. Embora as temperaturas possam cair levemente no sul de São Paulo e na região Sul do Brasil, a partir de 2 de outubro, o calor extremo continuará em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais, com máximas acima da média.
Em Porto Alegre, o mês de outubro terá precipitação média histórica de 153,2 mm. Trata-se de uma das mais altas médias mensais de precipitação na capital gaúcha, ficando atrás apenas de julho (163,5 mm). A temperatura mínima média é de 15,7°C e a máxima média histórica de 25,2°C, de acordo com a MetSul Meteorologia.
Na cidade de São Paulo, o mês de outubro marca o aumento da curva anual de chuvas. A precipitação média mensal é de 127,2 mm, segundo a estação do Mirante de Santana. A temperatura mínima média é de 16,5°C e a máxima média é de 26,5°C.
Algumas madrugadas ainda podem ser frias no Sul do Brasil, com mínimas próximas ou abaixo de 10°C. Já as tardes tendem a ser quentes, e em alguns dias, de calor intenso.
CHUVAS INTENSAS NO RS
O Rio Grande do Sul volta a ficar em alerta por causa das chuvas intensas. As precipitações superaram a média histórica de setembro em várias cidades, incluindo São Lourenço do Sul e Camaquã, que registraram mais de 200 mm de chuva, muito acima da média histórica. Isso agrava o risco de enchentes em áreas já vulneráveis.
A previsão é de novas chuvas ao longo da semana no estado. Regiões ao sul, como Pelotas, devem registrar mais de 80 mm de precipitação nos próximos dias, de acordo com a Climatempo. Isso coloca em alerta áreas que já enfrentaram alagamentos e inundações.
O bloqueio atmosférico causado pela onda de calor intensifica as chuvas no Sul. A massa de ar quente no Brasil central impede o avanço de frentes frias, concentrando as instabilidades no Rio Grande do Sul. Esse bloqueio atmosférico aumenta o volume de precipitação sobre o estado, complicando a situação.