Em 2024, dez pessoas foram baleadas ao entrarem acidentalmente em favelas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, segundo levantamento da plataforma Fogo Cruzado. Desde janeiro, foram registrados sete episódios de ataques armados envolvendo pessoas que acessaram, sem intenção, áreas controladas por facções criminosas. Os incidentes mais recentes ocorreram em um intervalo de dois dias, entre quarta-feira (18/9) e quinta-feira (19/9) desta semana.

 

Na manhã da última quarta-feira (18), uma adolescente mineira de 14 anos foi baleada no carro de seu pai, que transitava pela Avenida Brasil, próximo a um dos acessos à comunidade Baixa do Sapateiro, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Ela foi atingida por disparos efetuados por criminosos da região.

 



 

Já na noite de quinta, o policial penal Sérgio Roberto Fernandes de Sá foi baleado ao entrar acidentalmente no Complexo do Quitungo, entre os bairros Penha Circular e Braz de Pina, também na Zona Norte da capital fluminense.

 

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Perigo no Complexo de Israel

Além dos casos recentes, o levantamento aponta que, dos dez baleados ao longo de 2024, três pessoas morreram. A maior parte desses episódios ocorreu em áreas como Brás de Pina e Vigário Geral, que integram o Complexo de Israel. Nessas localidades, cinco pessoas foram atingidas por disparos.


 

Entre as dez vítimas deste ano, três eram agentes de segurança. Um deles morreu e dois ficaram feridos em diferentes episódios. Os dados refletem o risco enfrentado tanto por moradores quanto por trabalhadores que circulam por áreas de conflito na cidade.

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