Morreu na madrugada desta quinta-feira (17/10) Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos. Ela foi presa em flagrante pela morte do filho de seis anos, em João Pessoa, na Paraíba. O menino foi decapitado e teve o coração perfurado na noite de 20 de setembro de 2024.
Quando a polícia chegou ao local do crime, a mulher estava com a cabeça do filho no colo. Ela tentou se matar e resistiu à prisão. Na oportunidade, os policiais atiraram contra a mulher que foi levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Um gato também foi encontrado agonizando em um dos cômodos da casa. Existe a suspeita de que a mulher tenha assassinado o filho em um ritual.
Maria Rosália estava internada no desde o dia do crime na UTI do hospital e ficou quase um mês em coma. Segundo o Correio apurou com o hospital, o corpo de Maria Rosália será liberado para a família nas próximas horas. A causa da morte ainda não foi determinada.
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O crime
Maria Rosália é acusada da morte do filho de 6 anos em um crime que chocou o estado e até mesmo as forças policiais. Informações da vizinhança apontam que ela ouvia músicas ritualísticas e teria matado o filho em um tipo de ritual.
Ao g1, o tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, disse que ao chegar ao local do crime os policiais encontraram a mulher sentada em uma cadeira com a cabeça do filho no colo. Ela teria tentado se matar mas foi contida pelos policiais. "Foi uma cena dantesca. Eu tenho 29 anos de polícia e nunca vi uma cena dessas", afirmou.
O perito Arthur Isidoro, da Polícia Civil, afirmou à imprensa local que o corpo do menino tinha duas perfurações no coração. Também foram encontrados vídeos de rituais e práticas de degolamento no celular da mulher. Claramente abalado com a cena, o profissional se emocionou e abandonou a entrevista.
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A delegada Luisa Correia afirmou em entrevista à TV Paraíba que vizinhos contaram que ela escutava músicas ritualísticas. "Os vizinhos relataram que ela estava escutando esse tipo de música que a gente ainda vai identificar do que se trata", declarou.