Bebê foi salvo por PMs -  (crédito: Freepik/Divulgação)

Familiares da criança tiveram a sensação de que a menina mexia os braços e as mãos dentro do caixão, além de outros sinais

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Um laudo da Polícia Científica de Santa Catarina descartou a possibilidade da bebê de oito meses que foi retirada do próprio velório, em Correia Pinto, ter apresentado sinais vitais durante a cerimônia funerária. O pedido de laudo foi aberto pelo Ministério Público (MP) do estado, após familiares da criança terem a sensação de que a menina mexia os braços e as mãos dentro do caixão, além de outros sinais.

 

 

De acordo com a perícia, a bebê morreu por volta das 3h da manhã de sábado (19/10), assim como consta no atestado de óbito emitido pelo hospital.

 

O documento é sigiloso por se tratar de uma criança, mas o médico legista aponta "diversas razões possíveis para a percepção de calor e leituras de pulso e saturação no oxímetro durante o velório".

 

 

Agora, o MPSC aguarda a conclusão do laudo anatomopatológico — análise de células e tecido do indivíduo — para saber a causa da morte e se houve negligência no primeiro atendimento médico, realizado na quinta-feira (17/10), ou em qualquer outro momento do processo. O laudo deve ser concluído em 30 dias.

 

Relembre o que aconteceu

Familiares de uma bebê de oito meses, falecida no último sábado (19/10), em Correia Pinto, disseram ter visto a criança mexer os braços e as mãos durante o velório.

 

Um farmacêutico, o Conselho Tutelar e o Corpo de Bombeiros foram chamados e teriam constatado que a menina apresentava saturação e batimentos cardíacos fracos, além de pupilas contraídas e não reagentes e arroxeamentos em algumas partes do corpo.

 

 

A criança foi levada novamente ao hospital, que realizou um eletrocardiograma e confirmou o óbito.

 

Ao saber sobre o caso pelo Conselho Tutelar, o promotor de justiça Marcus Vinícius dos Santos expediu ofício requisitando que a Polícia Científica iniciasse as investigações.

 

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A bebê foi sepultada no domingo (20/10).

 

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes