UOL/FOLHAPRESS - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta segunda-feira (14/10) que a Enel terá mais três dias para resolver todos os problemas de maior volume após o apagão que atinge São Paulo desde sexta-feira. Mais de 537 mil imóveis estão desde a noite de sexta-feira sem luz.

 

Alexandre Silveira solicitou ajuda de outras concessionárias para solucionar os problemas de falta de energia em São Paulo. Além da Enel, Neonergia, Energisa, CPFL e Light enviarão outros 400 eletricistas.

 

 

Ministro ressaltou que quedas de árvores foram importantes na interrupção do fornecimento de energia. Silveira cobrou que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, cuide do projeto urbanístico da cidade.

 

 

O prefeito de SP aprendeu rápido com seu adversário Pablo Marçal. "A Enel venceu seu contrato em 2028. Nós não trabalhamos com narrativa, nós trabalhamos com fatos. Mais de 50 por cento dos eventos foram causados por árvores caindo. Nós estamos levando esse ponto para uma discussão no governo federal. Municípios que não cumprem com sua responsabilidade tem que dar pelo menos a liberdade ao setor de distribuição de cuidar",  Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia

 

Mais de 500 mil pessoas seguem sem energia 

 

A maioria das 537 mil casas sem luz estão na capital. Em São Paulo, segundo boletim divulgado pela Enel na manhã desta segunda-feira, há 354 mil clientes sem energia elétrica.

 

 

Apagão também atinge Cotia (36,9 mil imóveis), Taboão da Serra (32,7 mil imóveis) e São Bernardo do Campo (28,1 mil imóveis). Até o momento, 1,5 milhão de casas tiveram energia restabelecida até o momento, segundo a empresa.

 

A Companhia não dá previsão de retorno. Nas notas enviadas pela Enel, o órgão informa que "segue trabalhando para restabelecer o fornecimento". Ao UOL, clientes lesados informaram que recebiam previsões de retorno de luz em horários que já passaram a contatar canais oficiais da empresa.

 

 

Ao todo, 17 linhas de transmissão foram afetadas, diz Enel. Em entrevista à TV Globo, Darcio Dias, diretor de operações da concessionária, informou que a situação em curso é pior do que a de novembro de 2023, quando a capital e a Grande São Paulo passaram quatro dias sem energia.

 

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Vinte e nove escolas estaduais estão sem energia e funcionarão com luz natural. Segundo a Seduc-SP, os alimentos perecíveis dessas unidades estão preservados. O órgão também informou que cinco unidades escolares tiveram aulas canceladas por causa de danos causados pelas chuvas. Desde sexta-feira, mais de 130 escolas municipais e estaduais da capital relataram problemas.

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