O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), a partir de um pedido do TRT de Alagoas, penhorou uma mansão em Campos do Jordão (SP), avaliada em R$ 10,5 milhões devido a dívidas trabalhistas. O imóvel, pertencente ao ex-presidente Fernando Collor, deve ir a leilão. A data ainda não foi definida, e cabe recurso da decisão.

 

 


 

A ação que levou à venda da propriedade foi movida por um ex-funcionário da empresa pertencente ao político, a Gazeta de Comunicação. A decisão partiu do juiz Sérgio Roberto de Mello Queiroz, da 5ª Vara do Trabalho de Maceió (AL).

 

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Queiroz alegou que a penhora da mansão de Collor tem como objetivo o pagamento das dívidas, que chegam a R$ 410 mil. 

 

Mansão de Collor

 

O imóvel está localizado na Avenida Alameda Jade, em uma região de área verde conhecida como Parque Pedra do Baú. De acordo com a avaliação realizada por um oficial de justiça, a mansão tem bom acesso, feito por uma rua de terra, e está a cerca de oito quilômetros de distância do Capivari, centro turístico de Campos do Jordão.

 

O terreno possui 9,7 mil quilômetros quadrados, a casa principal tem mais de 700 metros quadrados e conta com sete suítes, salão de jogos, sala de estar e jantar, cozinha, adega, entre outros cômodos. Além disso, a propriedade ainda possui uma casa secundária de 91,8 metros quadrados e uma quadra de tênis descoberta. O imóvel do ex-presidente foi categorizado como de “padrão de luxo”.

 

Segundo documento da Prefeitura de Campos do Jordão anexado ao processo, o imóvel de Collor tem um débito de IPTU não pago dos anos de 2018 a 2020. Os valores referentes ao ano de 2024 do imposto e da taxa do lixo também não foram pagos. A dívida total com a prefeitura, somando juros e correções, é de R$ 142,7 mil.


 

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