O atirador que causou uma noite de terror em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, morreu na manhã desta quarta-feira (23/10), segundo o jornal Zero Hora. O homem, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, já estava morto quando os policiais conseguiram chegar ao interior da casa, de acordo com informações preliminares. 

 

 

A principal hipótese é que ele tenha sido morto o durante tiroteio no momento de retirada das vítimas do local do crime. Durante a noite, ele fez vários disparos contra pessoas dentro da residência dele, matando três pessoas e ferindo outras nove. 

 

 

Os mortos são o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74 anos, e o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior. O militar deixa esposa e um filho, de 45 dias de vida. Agora pela manhã, foi confirmado que o irmão do atirador, Everton Luciano Crippa, 49 anos, morreu no hospital. Ele estava em estado grave após ser atingido pelos disparos.

 

 

Os feridos são seis policiais, a mãe e a cunhada do atirador. Sete foram encaminhados a um hospital da cidade, alguns em estado grave.

 

 

Os tiros teriam começado após uma briga familiar. Os policiais foram ao local após serem chamados por Eugênio, dizendo estar sofrendo maus-tratos por parte do filho. Edson teria começado a atirar durante abordagem da polícia, que foi ao local averiguar a denúncia do pai. 

 



 

Segundo as autoridades, Eugênio disse que ele e a esposa eram mantidos em cárcere privado e impedidos de sair de casa pelo filho. O atirador iniciou os disparos logo após a chegada dos policiais. 

 

 

O local chegou a ser isolado, com vizinhos retirados da área e o atirador trancado no interior da casa por mais de nove horas. Segundo a Guarda Civil Municipal, ele utilizava um fuzil e chegou a abater dois drones que eram usados por autoridades na região.

 

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), usou as redes sociais para lamentar o acontecido. "Durante a madrugada e no início da manhã, uma grave ocorrência mobilizou nossas forças de segurança em Novo Hamburgo. Ao atender um chamado, a Brigada Militar foi recebida a tiros por um homem que tirou a vida de três pessoas até o momento, entre elas o soldado Everton Kirsch Júnior. Outros seis policiais militares ficaram feridos. A BM agiu com firmeza e o atirador foi morto, evitando consequências ainda maiores", escreveu.

 

 

"O soldado Everton, com apenas 31 anos, deu sua vida para proteger a sociedade gaúcha. Ele era esposo, pai de um bebê de 45 dias e, acima de tudo, um herói. Que sua coragem e dedicação nunca sejam esquecidas. Meus sentimentos à família e o desejo de rápida recuperação aos feridos. Sigo em contato com o secretário de Segurança, Sandro Caron, acompanhando os desdobramentos dessa triste ocorrência", declarou.

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