O jovem foi assassinado poucos dias depois de registrar uma ocorrência na qual declarava não ter envolvimento com outro homicídio ocorrido em 27 de outubro, na mesma região -  (crédito: Reprodução)

O jovem foi assassinado poucos dias depois de registrar uma ocorrência na qual declarava não ter envolvimento com outro homicídio ocorrido em 27 de outubro, na mesma região

crédito: Reprodução

FOLHAPRESS - A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o homicídio de Yago Gabriel Lemos da Silva, de 22 anos, morto a tiros e que teve seu corpo queimado após ser retirado de um carro de aplicativo no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste, na segunda-feira (18/11). No veículo estava sua mulher e um dos filhos, de 2 anos, que não foram baleados.

 

 

Assim que Yago foi retirado do carro, foi atingido por tiros. O momento do crime foi gravado por uma câmera do veículo de transporte, e a polícia analisa as imagens. Após ser baleado, ele foi levado para outro local pelos criminosos e teve o corpo carbonizado.

 

 

O jovem foi assassinado poucos dias depois de registrar uma ocorrência na qual declarava não ter envolvimento com outro homicídio ocorrido em 27 de outubro, na mesma região.

 

 

De acordo com a polícia, Yago fez o registro após ter sido apontado em uma rede social como um dos autores.

 

A postagem fazia referência a outra vítima, o jovem João Pedro Gomes da Silva, assassinado a tiros enquanto estava sentado em um bar na avenida Gilka Machado. Dois homens em uma motocicleta se aproximaram e efetuaram vários disparos, levando João Pedro a óbito no local.

 

 

Depois do crime, uma publicação no Twitter fez acusações relacionadas ao caso. O texto indicava que os supostos assassinos estariam escondidos em comunidades da região e insinuava que eles poderiam estar planejando novas ações criminosas.

 

Yago, cuja identidade foi exposta na publicação, procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência. Ele afirmou que não teve envolvimento com o crime ou com os fatos descritos na publicação. Ele ainda acrescentou, na ocasião, que fez o registro como medida preventiva e que não queria representar criminalmente contra o autor da postagem.

 

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A polícia afirmou que apura os homicídios e ainda não tem uma linha de investigação única.