SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A pastora e cantora gospel Denise Seixas acusa a Bola de Neve Church de tentar forçá-la a abrir mão da vice-presidência da igreja durante o velório do ex-marido, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o apóstolo Rina, fundador da congregação. Ele morreu em um acidente de moto no último domingo (17/11).
Segundo vídeo postado nas redes sociais pelo perfil 'O Fuxico Gospel', a pastora aparece discutindo com integrantes da igreja em uma sala na sede da Bola de Neve, na Lapa, bairro na Zona Oeste de São Paulo, onde ocorria o velório do religioso.
Denise acusa os integrantes de terem incluído um documento que oficializa sua renúncia em meio aos papéis que assinava para o trâmite do enterro do ex-marido.
Nas imagens, ela diz que pediu para ler antes de assinar e foi impedida. Nesse momento, ela pediu para chamar a polícia, mas não ficou claro se a ocorrência foi de fato formalizada.
Em nota, a Bola de Neve Church afirmou que a pastora já havia renunciado à vice-presidência em junho, após acusar o então marido de violência doméstica. O documento, com a data de 27 de agosto, foi colocado por engano no mesmo envelope onde estavam os outros papéis do sepultamento.
"Frise-se que o pedido de renúncia não seria entregue à pastora Denise no dia do velório, em respeito ao clima de tristeza e consternação dos membros da Bola de Neve e da família do Apóstolo, e pelo fato de que ela já havia renunciado", diz trecho da nota.
- Quina 6587 sorteia hoje (21/11) prêmio de R$ 10 milhões
- Operação mira fraudes bancárias de R$ 40 milhões no Banco do Brasil
- Estudante de medicina é morto com tiro no peito pela PM
Assim como Denise, Rina estava afastado do comando da igreja desde junho, quando foram iniciadas as investigações de violência doméstica. O inquérito policial foi aberto sob suspeita de "ameaça, difamação, injúria, lesão corporal, falsidade ideológica e violência psicológica contra a mulher".
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Desde o afastamento do casal, a gestão da Bola de Neve é feita por um conselho. Sobre as acusações contra o apóstolo Rina, a igreja afirmou que todas foram arquivadas pela Polícia Civil e o líder evangélico não foi indiciado.