Uma mulher vítima de violência doméstica deixou um bilhete com um pedido de socorro em um posto de combustível em Sarandi, no Paraná, na noite de domingo (24/11). O papel foi entregue a uma funcionária do estabelecimento.
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A carta tinha um pedido para que a polícia fosse acionada, além do endereço da vítima. A Polícia Militar informou que foi acionada pela frentista do posto. Então, os policiais foram até a casa da vítima. Ela afirmou que era agredida pelo companheiro. O homem foi preso.
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Na briga que levou a vítima a pedir socorro no posto de gasolina, ela foi agredida com um soco no rosto e no antebraço direito. O homem ainda ameaçou a mulher de morte.
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Como denunciar?
Diversas instituições atuam no enfrentamento e na prevenção da violência contra a mulher. Além do trabalho da Polícia Militar e da Polícia Civil, há a atuação do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Ministério das Mulheres, além de serviços da rede de atendimento e proteção.
- Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher: unidades especializadas da Polícia Civil, que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres, entre outros. Acesse os contatos das Delegacias Especializada de Atendimento à Mulher;
- Governo Federal: ligue 180 para denúncias e informações sobre violência doméstica;
- Polícia Militar: ligue 190;
- Ouvidoria Nacional da Mulher do Conselho Nacional de Justiça: (61) 2326-4615;
- Ouvidoria das Mulheres do Conselho Nacional do Ministério Público: (61) 3315-9476 (WhatsApp).