Piscina com cascata do Royal Palm Plaza, em Campinas
 -  (crédito: Divulgação/@royalpalmplazaresort)

Piscina com cascata do Royal Palm Plaza, em Campinas

crédito: Divulgação/@royalpalmplazaresort

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A menina de 10 anos que se afogou na piscina de um resort onde estava hospedada com a família em Campinas, interior de São Paulo, em 23 de novembro, morreu nessa quarta-feira (4).

 

Ela estava internada no hospital infantil Mário Gattinho, em estado grave, desde o ocorrido, de acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública). A menina morreu no dia em que completou 10 anos.

 

 

 

O sepultamento acontece neste sábado (7), às 11h, no cemitério Parque das Palmeiras, em Paulínia.

 

De acordo com relatos de testemunhas à polícia, a menina, identificada como Manuela Cotrin Carosio, estava em uma parte rasa da piscina do Royal Palm Plaza Resort, onde há uma espécie de cascata, por volta das 18h30. Ela brincava nessa área, quando teve o cabelo puxado e preso por um dispositivo descrito como um tipo de ralo, e acabou se afogando. Outra criança que estava na piscina percebeu o que estava acontecendo e alertou os adultos no local.

 

O pai da vítima afirmou à polícia que a filha chegou a ficar por sete minutos debaixo d'água.

 

Em nota, o Royal Palm Plaza lamentou a morte.

 

"Neste momento de imensa dor, nossos pensamentos e orações estão com a família, a quem expressamos nossas mais sinceras condolências e solidariedade. Seguimos oferecendo o apoio e a assistência necessários à família, respeitando sua privacidade", afirmou.

 

Segundo o hotel, o caso envolveu um dispositivo específico para retorno de água de uma cascata da piscina principal, que já foi desligado para avaliação.

 

"Esclarecemos que os ralos de nossas piscinas são antissucção e antiaprisionamento, justamente para evitar pressão de água significativa", informou o resort, que disse manter os protocolos e procedimentos de segurança sempre em operação.

 

Ainda segundo o hotel, a menina foi socorrida pela equipe de salva-vidas que estava no local e que acompanhou o atendimento médico.

 

Já a SSP afirmou que "as investigações seguem pelo 2º Distrito Policial de Campinas que apura todas as circunstâncias do ocorrido. A vítima morreu no último dia 4. Os laudos periciais estão em elaboração pelo Instituto de Criminalística e, assim que finalizados, serão encaminhados à autoridade policial, que segue com as demais diligências visando o devido esclarecimento dos fatos".

 

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O Corpo de Bombeiros disse que foi acionado, mas quando chegou ao local, a criança já estava estabilizada. Ela foi levada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao hospital.