Laboratório PCS Saleme foi acusado de não identificar o vírus HIV no sangue de órgãos que foram utilizados em transplantes -  (crédito: Fernando Frazão/ABr)

Laboratório PCS Saleme foi acusado de não identificar o vírus HIV no sangue de órgãos que foram utilizados em transplantes

crédito: Fernando Frazão/ABr

A 6° Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu conceder liberdade a Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira e Walter Vieira, sócios do laboratório PCS Labs Saleme, figura central no caso dos órgãos infectados com HIV. A decisão judicial aconteceu nesta terça-feira (11/12). Além disso, os magistrados optaram por estender a decisão aos funcionários Ivanilson Fernandes dos Santos e Jacqueline Iris Bacellar.

 

Os envolvidos no caso irão responder ao processo em liberdade, porém com algumas restrições, entre elas a proibição de sair do país, segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim.

 

 

Os quatros foram presos em outubro, período em que foram acusados pelos crimes de associação criminosa, lesão corporal e falsidade ideológica pelo Tribunal de Justiça do Rio. Os demais membros da equipe, Cleber de Oliveira dos Santos e Adriana Vargas dos Anjos, continuam presos.

 

Laboratório mudou versão

Na última semana, durante os processos internos da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que causaram a interdição da empresa, localizada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o laboratório de patologia PCS Labs Saleme apresentou sua defesa por meio de um documento de 60 páginas.

 

 

O centro de pesquisa deu outra versão sobre a causa da infecção por HIV. Antes, alegava que o erro teria sido causado por uma falha humana, já na nova versão, consideram que a “janela imunológica” dos doadores foi a razão da contaminação. Além disso, a defesa argumenta que o erro em apenas dois exames está dentro dos limites aceitáveis.

 

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