Mergulhadores localizaram, nesta quarta-feira (25), mais dois corpos de vítimas do desabamento da ponte entre Maranhão e Tocantins -  (crédito: Luiz Henrique Machado/Divulgação/Governo do Tocantins)

Mergulhadores trabalham em busca de vítimas da queda da ponte entre o Maranhão e Tocantins

crédito: Luiz Henrique Machado/Divulgação/Governo do Tocantins

O desabamento de uma ponte no domingo entre o Maranhão e Tocantins deixou 10 mortos e sete desaparecidos, segundo um novo balanço divulgado nesta sexta-feira (27).

 

A viga central da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os dois estados, desabou no último domingo, ainda sem causas conhecidas.

 

 

As equipes de resgate encontraram nesta sexta-feira um corpo no rio Tocantins, enquanto outro foi localizado na noite de quinta-feira, a seis quilômetros do local do acidente, informou a Marinha.

 

"Assim, confirmam-se 10 óbitos e sete pessoas desaparecidas, até o momento", informou a nota oficial.

 

O balanço de quinta-feira registrava oito mortos e nove desaparecidos após o colapso da ponte, que foi construída nos anos 1960 e tem cerca de 500 metros de comprimento.

 

Mais de 70 socorristas continuam as buscas pelas pessoas desaparecidas, utilizando inclusive uma "câmara hiperbárica" para realizar mergulhos em profundidades superiores a 30 metros, segundo a Marinha.

 

As autoridades alertaram na terça-feira para o risco de contaminação, devido à queda de três caminhões no rio, que transportavam "22 mil litros de pesticidas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico corrosivo".

 

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Um porta-voz do Corpo de Bombeiros informou à AFP que os tanques desses caminhões permaneceram "intactos" após a queda.

 

Um supervisor da Secretaria de Meio Ambiente do estado do Maranhão afirmou, em entrevista à TV Globo, que "o risco de contaminação e impacto ao meio ambiente" é "baixo", descartando o "pior cenário" de um vazamento de ácido sulfúrico.