Agentes da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, estão usando tecnologia de reconhecimento facial para identificar cerca de 30 homens que participaram de uma orgia sexual na Pedra do Arpoador, apelidada de ‘Surubão do Arpoador’, na Zona Sul da cidade, durante o réveillon.

 

O sexo coletivo começou na madrugada e se estendeu até o amanhecer, quando foi filmado e postado nas redes sociais, viralizando e recebendo o apelido.

 

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Segundo o delegado Sandro Caldeira, responsável pelo inquérito, todos os homens identificados serão convocados para prestar esclarecimentos. Ele reforçou que a prática de atos obscenos em locais públicos é crime, de acordo com o Artigo 233 do Código Penal, com pena de até um ano de detenção ou multa. “Também fizemos diligências para recolher imagens de câmeras de segurança instaladas próximas ao local”, explicou.

 

 

Os vídeos da orgia serão enviados para o Instituto de Identificação Félix Pacheco, que utilizará tecnologia fornecida pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito) para identificar os participantes.

 

Essa análise, que segue protocolos internacionais, resultará em um laudo final indicando uma lista de nomes conforme o grau de similaridade, mas sem determinar autoria, que será definida pela investigação.

 



 

No Rio de Janeiro, a Polícia Militar já utiliza câmeras de alta definição para localizar foragidos da Justiça desde o fim de 2023. Esses equipamentos captam rostos em multidões e processam as imagens em tempo real no Centro de Comando e Controle.

 

Os vídeos da orgia no Arpoador compartilhados nas redes sociais, incluindo plataformas como X, Instagram e TikTok, têm ajudado nas investigações. As imagens mostram nitidamente o rosto de, ao menos, dez pessoas, além de detalhes como roupas, tatuagens e biótipos. Um outro vídeo de quase 30 minutos, gravado de perto por um dos participantes do sexo coletivo e postado em um site pornô, também revela informações mais precisas.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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