PRISÃO

Condutor de charrete é preso por atropelar ciclista

Rudney Gomes Rodrigues, de 31 anos, foi detido em sua residência, em Praia Grande (SP), e o caso é tratado como homicídio

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FOLHAPRESS - A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na manhã deste sábado (29/3), o condutor da charrete que atropelou a ciclista Thalita Danielle Hoshino na faixa de areia de uma praia de Itanhaém, litoral de São Paulo, no último domingo (23/3). Ela morreu após dois dias de internação.

Rudney Gomes Rodrigues, de 31 anos, foi detido em sua residência, em Praia Grande (SP), e o caso é tratado como homicídio. Thalita foi atingida enquanto pedalava pela faixa de areia.

A defesa de Rudney reiterou que ele estava passeando em sua charrete pelas ruas do bairro, acompanhado pela família. Por causa da inexistência de uma orla apropriada para o tráfego, ele optou por fazê-lo pela faixa de areia até a próxima saída.

"Ressaltamos que, em nenhum momento, o autor participava de qualquer tipo de disputa ou 'racha', tratando-se apenas de um passeio familiar. Infelizmente, durante esse trajeto, ocorreu a colisão com uma ciclista. (...)", disse o advogado Francisco Silveira Filho.

Por meio de nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) disse que o inquérito policial foi instaurado pela Delegacia de Investigações Gerais de Itanhaém. São analisadas imagens e testemunhas estão sendo ouvidas a fim de identificar os envolvidos e esclarecer todas as circunstâncias.

No momento do acidente, Rudney alegou à polícia que não percebeu a aproximação da vítima e afirmou ter atingido Thalita enquanto ela cruzava na frente do veículo. A versão dele foi contestada pela fisioterapeuta Gabriela Ferreira Neves de Andrade, que estava com Thalita na praia, e testemunhou o ocorrido.

Gabriela e a família de Thalita afirmam que as charretes apostavam corrida no momento em que a ciclista foi atingida por uma delas.

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"Passaram os dois carros, depois uma charrete com o cavalo, que era bem grande até, e aí a segunda, que foi quando eu ouvi o barulho. A Thalita caiu no chão e fizemos o socorro. Eu acredito que era uma corrida porque eles estavam em uma velocidade muito alta, até mesmo os cavalos. Os moradores disseram que é comum ter esse tipo de corrida ali, mas que é proibido", contou Gabriela à Folha.

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