Rafael Ciccarini
Reitor do UniBH
O UniBH completa hoje 60 anos de existência, muito bem vividos. Considerado pelo terceiro ano consecutivo como o Melhor Centro Universitário privado de Belo Horizonte pelo Ministério da Educação (MEC), a instituição segue escrevendo sua trajetória como uma das mais tradicionais instituições de ensino de Belo Horizonte, sem perder de vista seu caráter inovador e a proximidade com a comunidade.
Eis uma dicotomia importante, o equilíbrio entre tradição e inovação, cuja dialética intrínseca caracteriza a história de nossa instituição. É possível pensar esse dilema a partir do território em que estamos inseridos – a cidade de Belo Horizonte, especialmente a partir do bairro Buritis, como um microcosmo dos desafios que a contemporaneidade nos apresenta com crescente velocidade e urgência.
Afinal, sim, pensar o futuro do UniBH é também pensar no futuro do Buritis e da própria cidade de Belo Horizonte. Nossa instituição já faz parte da história do bairro. Muitos alunos e ex-alunos são moradores da região, e no campus já tivemos diversos eventos abertos à comunidade. A produção de conhecimento dentro da universidade só faz sentido quando é compartilhada com a sociedade. É isso que fazemos. Nosso campus é aberto a diversos eventos de associações e empresas parcerias do Buritis.
Desta forma, temos a visão de termos o campus Buritis, que já é um dos espaços mais inovadores e charmosos de BH, como o centro de todo o nosso processo de desenvolvimento e evolução. Tal dinâmica é indissociável de um contato estreito com a comunidade local, que passou a ser abraçada não apenas pelo relacionamento acadêmico, mas por projetos extracurriculares, ofertas de serviços, eventos e ações que conversam diretamente com o cotidiano e a qualidade de vida dessas pessoas.
Cuidar e desenvolver as pessoas da comunidade acadêmica deve ser o ponto de partida para então pensarmos os desafios da vida contemporânea, e desafiar como o viver-em-comunidade se conformará nas próximas décadas. Em um cenário de disrupção tecnológica e social cada vez mais evidente, o que deve se esperar de uma instituição conectada e comprometida com a comunidade na qual está inserida?
O UniBH e a Ânima estão na vanguarda do que há de mais moderno em conexão entre tecnologia e sustentabilidade, com o ensino e aprendizagem, e vamos avançar cada vez mais no conceito de Smart Cities, no qual despontaremos como uma instituição que, por meio da sua cultura inovadora, trará soluções de ponta para os desafios, não só do meio acadêmico, mas de toda a sociedade.
Esse talvez seja o ponto principal quando a gente pensa numa caminhada para os próximos 60 anos: como o campus Buritis e o UniBH se tornarão cada vez mais presentes na vida social da cidade e como isso reverbera positivamente para o campus, para o bairro, para a comunidade, para a cidade e o Estado. Um brinde aos 60 anos do UniBH, e que venham os próximos 60!