Genera
Minas Gerais é palco de uma investigação inovadora sobre as origens genéticas de seus habitantes. A pesquisa, conduzida pela Genera, primeiro laboratório brasileiro especializado em genômica pessoal, com base em um banco de dados de mais de 260 mil DNAs analisados, revela uma tapeçaria única de ancestralidade na população mineira.
O estudo revela ainda informações importantes sobre a saúde da população mineira, relacionadas a condições como doença intestinal inflamatória, câncer colorretal, doença celíaca e diabetes.
“O olhar regional para as doenças e ancestralidade pode dar luz às características e desafios de cada estado brasileiro. Estudos como este podem auxiliar, por exemplo, na criação de políticas públicas mais eficazes e personalizadas, impulsionamento do turismo e da cultura por meio da valorização de heranças étnicas, preservação da identidade cultural, promoção do estilo de vida saudável e até mesmo planejamento para o envelhecimento da população” afirma Ricardo di Lazzaro, médico especializado em genética e cofundador da Genera.
A diversidade genética do brasileiro e da população de Minas Gerais
Devido à sua história repleta de migrações, o Brasil é um dos países mais miscigenados do mundo. E isso se reflete na diversidade presente em seu DNA. As três ancestralidades que mais se destacam nas amostras coletadas pela Genera são, também, a base que construiu a identidade brasileira: europeia, africana e nativo-americana.
A média de todas as amostras de DNA analisadas pelo laboratório são as seguintes:
A ancestralidade de Minas é uma marca de sua riqueza cultural
O estudo destaca a predominância europeia na ancestralidade mineira, compreendendo uma média impressionante de 72,40% entre as amostras analisadas. Além dessa expressiva influência, o DNA da população mineira revela uma notável contribuição da África, com mais de 13%, seguida pela marcante presença do Oriente Médio, que representa aproximadamente 6% de sua ancestralidade.
Contudo, a singularidade genética da população mineira vai além desses elementos, abrangendo uma variedade surpreendente de origens, como Ibéria, Magrebe, Arábia, Leste da África, povos judeus, entre outros. Essa mistura de raízes genéticas proporciona uma visão cativante da diversidade cultural que caracteriza o povo mineiro.
Linhagens ancestrais do Sudeste
Já em relação às linhagens, que identificam a herança genética recebida pelas linhas maternas e paternas, revelam informações interessantes sobre a história de Minas Gerais.
Enquanto a linhagem paterna, analisada pelo cromossomo Y, é majoritariamente europeia para todas as regiões brasileiras, o que pode ser explicado, principalmente, pelos fluxos migratórios e características da cultura patriarcal durante a colonização do país, a linhagem materna, analisada pelo DNA mitocondrial, é muito mais diversificada.
O Sudeste é a região que se equilibra entre linhagens maternas provenientes de três regiões: 35% da Europa, 31% da América e Ásia, e 27% da África. Enquanto apenas 4% correspondem a outras linhagens mapeadas.
Saúde: predisposições genéticas e saúde de Minas Gerais
“Conhecer o risco genético pode ajudar no diagnóstico e a estabelecer cuidados e tratamentos personalizados e preventivos que melhorem a qualidade de vida do paciente. A partir do teste personalizado, as pessoas podem consultar especialistas, adotar rotinas saudáveis e decidir por iniciativas que podem prevenir alguma doença”, complementa Di Lazzaro.
O estudo da Genera também revela dados interessantes sobre a saúde do povo mineiro e suas predisposições para algumas doenças.
Em relação ao câncer colorretal, os dados mostram que Minas apresenta 17,56% de indivíduos classificados com alto risco genético, sendo uma das maiores taxas da região Sudeste. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o terceiro tipo de câncer mais frequente no Brasil, com uma estimativa de mais de 45 mil novos casos por ano.
A pesquisa apresenta ainda dados sobre predisposição a diabetes tipo 2, uma doença associada à falta de insulina no organismo e reconhecida no Brasil como um importante problema de saúde pública. O estado de Minas Gerais apresenta uma taxa de 25,01% de amostras classificadas como de alto risco para desenvolver a doença.
Estudos apontam que quase 50% dos diabéticos desconhecem ser portadores da doença, e conhecer seus riscos genéticos pode ajudar na prevenção e no diagnóstico precoce.
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Já para doença celíaca e doença intestinal inflamatória, Minas Gerais apresentou índice significativo de amostras classificadas em alto risco, sendo 17,93% e 17,49% respectivamente.
Enquanto a doença celíaca é uma enfermidade autoimune, causada pela intolerância ao glúten - proteína presente no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados -, a doença intestinal inflamatória se refere a condições que acometem o intestino, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
Tanto a doença celíaca quanto a doença intestinal inflamatória são condições que não têm cura. Mas, conhecer o risco genético pode ajudar no diagnóstico e a estabelecer cuidados e tratamentos que melhorem a qualidade de vida do paciente.
Livro: a nossa jornada genética revelada no livro 'O DNA do Brasileiro'
Para aprofundar o conhecimento sobre a ancestralidade brasileira a partir dos dados do estudo, Ricardo di Lazzaro acaba de lançar o livro “O DNA do brasileiro: Como a genética influencia o nosso comportamento e ajuda a contar nossa história”, em que o autor faz a conexão entre as origens e formação do brasileiro com características culturais marcantes, como a paixão pela feijoada, o futebol etc., além de uma análise relevante sobre as características genéticas relacionadas ao bem-estar e à saúde.
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