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O jogo de Dolabela (1)


A Impressões de Minas lança em agosto “Jogo que jogo”, primeiro livro de Marcelo Dolabela publicado após sua morte, em janeiro de 2020, aos 62 anos. “Ele destacou-se como uma das vozes mais singulares e instigantes da poesia não apenas de Minas Gerais, mas de todo o Brasil”, destaca o professor Gustavo Cerqueira Guimarães, na apresentação.

 

 

Organizador da edição, Gustavo Guimarães lembra ainda que Dolabela, mesmo estabelecido em Belo Horizonte, sempre fez questão de manter os vínculos com o lugar de origem: Lajinha, cidade de 20 mil habitantes, na Serra do Caparaó, de onde saiu para se formar na UFMG. “Os ‘poemas lajinhenses’ nos transportam para um cenário onde passado e presente se fundem e nos instiga a buscar magia nas ruas da cidade”, aponta o organizador, referindo-se a uma das seções do livro.

 

 

 


O jogo de Dolabela (2)


Na edição de “Jogo que jogo”, de Marcelo Dolabela, há ainda um texto de Ana Martins Marques. “Transitando entre a palavra, a música, o cinema, entre o rigor e o riso, as ruínas e os ruídos, o verso livre e a forma fixa, Lajinha e o vasto mundo, a poesia de Dolabela se deixa ver neste livro em suas múltiplas e variadas faces, terna e satírica, culta e debochada, agridoce, sempre com disposição para o risco e a experimentação, sempre com uma atenção aguda para a materialidade das palavras (que se revelava também no aspecto artesanal das publicações”, assinala a autora de “Risque esta palavra” e “O livro das semelhanças”.