“A mais nova promessa da literatura africana francófona” é uma alcunha considerada “temível, perigosa até mesmo diabólica” pelo narrador do romance “A mais recôndita memória dos homens” (Fósforo). “Eu até que conseguia escapar do terrível e mortal ‘autor em ascensão’, mas seu elogio não deixava de ser assassino”, constata o personagem-escritor. O escritor que criou o personagem, Mohamed Mbougar Sarr, passou a ser acompanhado pela definição depois de ganhar o Prêmio Goncourt em 2021 com o livro, traduzido para mais de 30 idiomas.

 

“Não sei se podemos escapar disso”, afirma o autor senegalês, radicado na França, ao Estado de Minas. “Parece que todo escritor tem de ser colocado em uma determinada caixa midiática, editorial, política ou social. Mas ele pode se dar uma chance de sair disso apostando sempre no trabalho e no tempo, sendo irônico sem malícia, sendo lúcido na dor, rindo sem zombaria”, complementa.

 



 

Sarr chega ao Brasil na condição de uma das principais atrações da 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), de 9 a 13 de outubro na cidade histórica do Rio de Janeiro. Neste sábado (05/10), ele estará em Salvador para uma conversa no Museu de Arte Contemporânea da Bahia com Antonio Marcos Pereira e Jesiel Ferreira. Na segunda-feira, já no Rio, participa de bate-papo com Lázaro Ramos e mediação de Eliana Alves Cruz no Estação Net Gávea e, no dia seguinte, vai até a UFRJ conversar na Faculdade de Letras com os pós-doutorandos em Literatura.

 

Em Paraty, Sarr divide a mesa “A memória dos homens” com Jeferson Tenório (“O avesso da pele”) e mediação de Rita Palmeira, às 17h do próximo sábado (12/10), seguido por bate-papo com Gregório Duvivier às 20h na Casa Libre e, no dia seguinte, na mesa “O mistério da literatura”, na Casa Folha, com mediação de Walter Porto.

 

O autor senegalês autografará também dois livros que lançou antes de “A mais recôndita memória dos homens” e foram publicados no Brasil pela editora Malê: “Homens de verdade”, que discute preconceito e violência de gênero a partir da exumação de um cadáver, e “Terra silenciada”, que o autor define como “uma ficção sobre as muitas atitudes possíveis do homem diante do terror.”

 

As maiores atenções, contudo, devem vir dos admiradores do livro-sensação do autor, que vendeu mais de 500 mil exemplares somente na França após ganhar o prêmio literário mais importante do país. A intensidade vertiginosa de “A mais recôndita memória dos homens”, uma jornada pelos labirintos da criação que somente a literatura é capaz de proporcionar, alterou muita coisa na vida de Sarr, como reconhece, citando o reconhecimento do trabalho e o julgamento externo entre as mudanças pós-Goncourt. Mas ele também destaca o que permanece como era antes da conquista: “A memória das minhas origens, minhas dúvidas literárias, meus amigos, meu riso, minha solidão”.

 

O que também não mudou foi a admiração de Mohamed Mbougar Sarr pela obra do chileno Roberto Bolaño (1953-2003), autor de livros como “Os detetives selvagens”, “Estrela distante” e “2666”, influência assumida para “A mais recôndita maioria dos homens”. “Bolaño me ajudou a ir mais longe em meu pensamento e prática como escritor. Ele me ajudou a ir mais longe no que a escrita exige – coragem, liberdade, leitura variada, uma forma de desespero, mas também uma alegria insolente e irônica”, conta o senegalês ao Pensar.

 

 

Leia abaixo a íntegra da entrevista de Mohamed Mbougar Sarr. Antes, porém, (re)leia o que o Sarr escreveu em seu romance mais notável a respeito de livros – como “A mais recôndita memória dos homens” – que carregamos para sempre em nossas vidas:

 

“Um grande livro não tem assunto e não fala de nada, procura apenas dizer ou descobrir alguma coisa, mas esse apenas já é tudo, assim como essa coisa também já é tudo.”

 

Escritor senegalês está no brasil para eventos em salvador e rio antes da flip

JOEL SAGET / AFP

 

O que o levou a escrever “Terra silenciada”, seu mais recente livro publicado no Brasil?


Em 2012, as imagens da invasão do norte do Mali – um país vizinho ao Senegal – por grupos armados dominados por jihadistas me comoveram muito. Em algumas cidades, sendo a mais famosa Timbuktu, o patrimônio cultural (túmulos de santos, bibliotecas com quase milhares de anos) foi destruído ou ameaçado. Acima de tudo, as pessoas foram brutalizadas, aterrorizadas, torturadas e às vezes mortas em nome da aplicação da lei da Sharia.

 

Na altura, quis perceber esta violência, de que as populações, na sua maioria muçulmanas, foram as primeiras vítimas. E como sempre, quando preciso entender uma determinada situação humana, leio e tento escrever um romance. “Terra silenciada” é o resultado desse empreendimento de elucidação. No entanto, não é, espero, apenas um romance “sobre o Islã radical”, mas uma ficção sobre as muitas atitudes possíveis do homem diante do terror.

 

Você já disse que “a literatura não escapa das forças políticas”. Como a dominação política influencia o estabelecimento de cânones literários? Poderia dar exemplos na literatura de língua francesa? Sua literatura também é impactada por essa dominação?


Dominar politicamente, ter poder – econômico, simbólico, cultural – significa selecionar, pelo menos no momento, o que merece ser lido, visto, ouvido, estudado em larga escala. Isso não significa que algumas obras não consigam existir a não ser por meio de circuitos marcados por grandes instituições, muitas vezes ocidentais, mas não serão a maioria.

 

Quando se trata de traduzir livros, aqueles escritos nas cinco ou seis línguas que dominaram o mundo por séculos - por meio da escravidão e depois da colonização - têm maior probabilidade de serem traduzidos, independentemente de qualquer questão de valor literário. Em suma, alguém tem uma chance maior de ser lido, conhecido, traduzido e premiado quando se escreve em francês, inglês, português, espanhol do que quando se escreve em wolof ou xhosa.

 

Mesmo um gigante literário como o queniano Ngugi wa Thiong’o, que defende a escrita em línguas africanas, goza de reconhecimento literário mundial, além do grande valor literário de suas obras, pois sua obra, escrita em gikuyu, é traduzida - às vezes por ele mesmo - para o inglês. Grande parte da produção literária africana é desconhecida ou ignorada no resto do mundo, como se fosse uma estante esquecida da Biblioteca Universal.

 

Na literatura de língua francesa, um grande autor como (Ahmadou, escritor costa-marfinense) Kourouma poderia ser um exemplo. Sabemos agora que seu primeiro romance, um clássico, “Les soleils des indépendances”, foi “modelado” por seus primeiros editores para “suavizá-lo”, para remover uma parte dele considerada “violenta demais” para alinhá-lo ao gosto de um determinado público. Que público? O público ocidental, que era seu público majoritário, na época.

 

Quanto a mim, mesmo que seja “privilegiado” por ter ganho um importante prêmio literário, por um livro escrito em francês e traduzido para vários idiomas, um livro que me valeu, ao lado de outros livros, o inestimável prazer de vir ao Brasil, mesmo que haja tudo isso, não escapei completamente da guerra dos canhões, o que não é uma guerra, a propósito, já que é óbvio que um canhão a carregou. Eu não acho que sou representativo.

 

Agora imagine a maioria dos autores africanos, que não têm prêmios, que não são traduzidos, que não tiveram a chance de serem lembrados pelos principais circuitos internacionais de livros. Isso é injusto? Eu não sei. Muitos autores, de todos os lugares, africanos ou não, são anônimos ou pouco conhecidos. Não escrevemos necessariamente para reconhecimento. Mas o estado político das coisas é este, no que diz respeito ao estabelecimento de cânones literários: o ocidente, no sentido amplo, ainda domina o mundo e a narrativa é feita da história do mundo, incluindo a história literária.

 



Como é possível escapar de definições como a que foi atribuída a você: “A mais jovem promessa da literatura africana francófona”?


Não sei se podemos escapar disso. Parece que todo escritor tem de ser colocado em uma determinada caixa midiática, editorial, política ou social. Mas ele pode-se dar uma chance de sair disso apostando sempre no trabalho e no tempo, sendo irônico sem malícia, sendo lúcido na dor, rindo sem zombaria.

 

Por que você diz que gosta da ideia de ser estrangeiro na França?


Roger Dorsinville é um escritor haitiano muito bom que viveu no Senegal por duas décadas, depois de fugir de uma ditadura em seu país de origem. Ele olhou para o Senegal e para os senegaleses como estrangeiros, e sua visão é uma das mais precisas e lúcidas que existem sobre meus compatriotas. Ele expressou isso em uma pequena coleção de contos, “Gens de Dakar”.

 

O olhar do estrangeiro é importante, em qualquer país: um olhar próximo o suficiente para dizer a verdade, excêntrico o suficiente para dizer o justo, sensível o suficiente para lembrar o belo. Numa época em que, na França e em todo o mundo, estrangeiros, imigrantes, exilados, estão sujeitos a leis e decisões cada vez mais duras e discriminatórias, é importante lembrar que o olhar do estrangeiro é um dos testes decisivos de nossa humanidade, e que a linha que separa hostis, o “estrangeiro”, o “hóspede”, o hostis, o “inimigo”, podem ser frágeis, mas essa fragilidade não significa que todos os estrangeiros sejam perigosos e que todos os problemas de um país sejam causados por estrangeiros.

 

Gosto de viver na França como estrangeiro por isso: para prender o olhar do estrangeiro, ter a liberdade de amar este país e criticá-lo, mas como estrangeiro, humildemente, mas honestamente. Como Dorsinville fez no Senegal.

 

Você é a favor do fortalecimento dos laços entre o continente africano e a América do Sul?


Como podemos não ser? Esses vínculos existem há muito tempo: assumiram a forma de acordos institucionais, acordos políticos bilaterais, intercâmbios simbólicos e culturais. Eles resultaram em um desejo de autodeterminação juntos, fora da lógica dos blocos hegemônicos. A América do Sul não esteve presente na Conferência de Bandung em 1955, mas em espírito, foi convidada. A história nos une, de certa forma. Até a geografia nos une: em um discurso proferido na Universidade da Bahia em 1964, o presidente e poeta senegalês Léopold Sédar Senghor, falando do Brasil e do Senegal, disse que “o Oceano nos une mais do que nos separa”. A experiência colonial e decolonial pode e serve de base para uma conversa entre países do Sul Global – mesmo que essa noção possa ser criticada. Os povos dos dois continentes têm, acredito, muito a dizer uns aos outros e muito em quem confiar, muito a aprender uns com os outros, sem necessariamente ter de prestar contas ao resto do mundo. Não sou ingênuo: há sentimentos nacionalistas ou nacionais em todo o lado. A história dos países não é a mesma e não devemos forçar relações sobrepondo artificialmente destinos. Mas as trocas são essenciais. E, se deixarmos de lado as questões culturais, estritamente no plano dos interesses diplomáticos, faria sentido, e tudo isso não se aplica apenas ao campo político: também na literatura haverá discussões possíveis frutíferas. Houve alguns no passado e há alguns hoje.

 

Como a literatura de Roberto Bolaño influenciou “A mais recôndita memória dos homens” e sua visão como escritor?


Me deparei com a obra de Bolaño – primeiro com “2666” – quando estava trabalhando na história do escritor malinês Yambo Ouologuem, que escreveu um livro brilhante, foi celebrado, antes de desaparecer após uma acusação de plágio. Quando descobri Archimboldi, o escritor desmaiado do romance de Bolaño, ou Césarea Tinajero, o poeta desaparecido do outro grande romance de Bolaño,

 

“Os detetives selvagens”, vi neles um irmão e uma irmã, na ficção, de Ouologuem. Bolaño me ajudou a ir mais longe em meu pensamento e prática como escritor. Ele me ajudou a ir mais longe no que a escrita exige - coragem, liberdade, leitura variada, uma forma de desespero, mas também uma alegria insolente e irônica. No final, não defendi minha tese de doutorado sobre Ouologuem, mas transformei essa obra em um romance, “A mais recôndita memória dos homens”, onde todas as minhas obsessões e questionamentos assumiram uma forma literária.

 

O trabalho de Bolaño estava no centro dessa mudança de rumo. Antes de me tornar um escritor melhor, ele me tornou um leitor melhor. Desde que o li, fiquei mais atento à energia da narração, à dinâmica da frase, ao desejo feroz de colocar toda a vida – a vida violenta, a vida suja, a vida carnal, a vida triste, a vida milagrosa – em uma história. Ele me ensinou a ser corajoso, a correr mais riscos na escrita, formalmente, narrativamente, poeticamente.

 

“Um grande livro nunca é sobre nada, e ainda assim tudo está lá.” Quais são os grandes livros que correspondem a essa definição que aparece em “A mais recôndita memória dos homens”?


Eles são tão numerosos quanto as estrelas. Tomo ao acaso os que tenho na minha mesa, muito mal-arranjados, enquanto vos falo (deixo de mencionar os livros mais comuns, também há alguns na minha mesa): “Livro do desassossego”, de Fernando Pessoa. “Ilusões Perdidas”, de Balzac; “Sol negro”, de Dambudzo Marechera; “Os sonâmbulos”, de Hermann Broch; “A hora da estrela”, de Clarice Lispector; “Nedjma”, de Kateb Yacine; “Os livros de Jakob”, de Olga Tokarzcuk; “O mestre e Margarida”, de Bulgákov; “O navio de madeira”, de Hans Henny Jahnn; “Jazz”, de Toni Morrison; “Fogo pálido”, de Nabokov; “O livro de areia” de Borges; “Um negro em Paris”, de Barnard Dadie; “Ensaios”, de Montaigne; “Guerra e Guerra” de Lazslo Krazsnahorkai e, claro, como se deve sempre ter um livro de Bolaño na mesa, “Estrela distante”.

 

E todas as outras obras-primas sobre as quais levaria mil anos para falar de Proust, Faulkner, Joyce, Dostoiévski, Woolf, Hesse, Hugo, Kawabata, García Márquez, etc. Pobre de mim que serei assombrado pelos nomes que não mencionei.

 

O que mudou em sua vida e em sua carreira literária após receber o Prêmio Goncourt?


O que mudou: o número de solicitações que recebo; minha pegada de carbono; meu peso; meus direitos autorais; a atenção dada aos meus livros; o número de minhas traduções; reconhecimento do meu trabalho (geralmente maior); o julgamento externo e as críticas negativas a mim (mais dura); a frequência com a qual minha esposa me repreende porque estou muito ausente de casa (ela está certa); as oportunidades literárias e extraliterárias que me chegam; a expectativa que envolve meu próximo livro.


O que não mudou: a memória das minhas origens, as bênçãos dos meus pais, minhas dúvidas literárias, meus amigos, meu riso, minha solidão, minha capacidade insuperável de dizer a mim mesmo: ‘Não é grande coisa, não é importante; o que realmente importa é a próxima frase; só o seu esforço é sério e importante para não morrer de vergonha quando você vê que não está à altura de seus sonhos literários.’

 

Você já declarou que teve uma reação forte ao ler “Diadorim”, a tradução francesa de “Grande sertão: veredas”. O que mais o impressionou? Quais outros autores brasileiros você conhece e admira?


O que é extraordinário em “Diadorim” é, antes de tudo, sua confiança no dispositivo arcaico da narrativa humana e no princípio poético: Riobaldo aparece e começa a falar. Nós o ouvimos imediatamente, como se estivéssemos ao lado da lareira, e porque não temos escolha. E mesmo que sua história seja confusa às vezes, cheia de digressões e inconsistências cronológicas, pontuada por perguntas feitas à pessoa que o ouve (quem é essa pessoa? Somos nós? Sim, sem dúvida!), mesmo que o livro seja longo e às vezes difícil, ele é carregado por uma narrativa delirante e energia oral. É como um conto sem fim, carregado por uma logorréia sem fim, onde tudo é sempre possível, onde tudo está sempre aberto, onde tudo está sempre cheio e onde, no entanto, tudo está faltando.

 

O romance se assemelha ao próprio sertão; Ele é o Sertão: o lugar ilimitado de todas as ilusões, de todos os heroísmos, de todas as mortes, de todas as guerras, de todas as angústias e de todo o amor. Há aqui um grande paradoxo: o sertão é um território desértico, mas Guimarães Rosa, através da linguagem, cobre-o com uma selva de imagens, palavras, histórias. É disso que gosto, entre muitas outras coisas, das descrições da flora e fauna (urubi! burutu! onça! sassafrá!), dos olhos verdes do sedutor e perturbador Reinaldo/Diadorim, das expedições sempre renovadas, da ação desencadeada pela traição de Hermógenes. No prefácio que dá ao romance em sua versão francesa, Mario Vargas Llosa escreve que dos três romances possíveis que vê neste único livro - romance de aventura pura, romance do “labirinto verbal”, romance demonológico, meditação metafísica sobre o mal - o que ele prefere é o primeiro.

 

Eu também. Quanto aos outros escritores brasileiros que conheço: tenho uma profunda admiração por Clarice Lispector, que parece ter duas almas, ou uma alma tão profunda que parece duas. Descobri recentemente Machado de Assis – ainda não terminei “Memórias póstumas de Brás Cubas”, mas li o suficiente para saber que estamos na presença de um gigante literário. A prova: desde o início, Brás Cubas nos diz que morreu de doença, embora quisesse inventar a cura para a melancolia e a maldade humana: morrer. O que resta a ser dito então? Como ele chegou lá: essa é toda a arte do romancista. Conheço Jorge Amado, é claro, porque um venerável jornalista senegalês, Sada Kane, o entrevistou um dia e me disse que era uma de suas maiores honras.

 

Eu li este maravilhoso afresco que é “Tocaia grande”. Há também “Essa gente”, de Chico Buarque, um livro tão engraçado e tão triste... Deu a impressão, mesmo sendo um livro curto, de acessar o interior da sociedade brasileira contemporânea - pelo menos em parte. Djamila Ribeiro é uma filósofa conhecida na França nos círculos intelectuais e ativistas. Seu diálogo com a filósofa Nadia Yala Kisukidi, que é amiga, me permitiu descobri-la. Finalmente, estou intrigado com os romances experimentais de Alberto Mussa. Nem sempre tenho certeza se entendo um livro como “O enigma de Qaf” ou “O movimento pendular”, mas sinto uma grande inteligência, uma grande confiança na literatura e nos leitores, um grande senso de diversão. Estou descobrindo agora Jeferson Tenório (“O avesso da pele”) e espero ler em breve uma romancista brasileira com quem tive algumas trocas sobre escrita, Renata Belmonte. Meu grande pesar, no entanto, é que ainda não li Conceição Evaristo. 

 

Na Flip


“A memória dos homens”

  • Mesa literária com Mohamed Mbougar Sarr e Jeferson Tenório.
  • Sábado (12/10), às 17h, na programação principal da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Mais informações: flip.org.br

 

Livros de Mohamed Mbougar Sarr no Brasil

 

“A mais recôndita memória dos homens”

  • Tradução de Diogo Cardoso
  • Editora Fósforo
  • 400 páginas
  • R$ 109,90

 

“Homens de verdade”

  • Tradução de Fernando Klabin
  • Editora Malê
  • 182 páginas
  • R$ 54

 

“Terra silenciada”

  • Tradução de Carla M. C. Renard
  • Editora Malê
  • 266 páginas
  • R$ 58

 

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