Leida Reis -  (crédito: divulgação)

Leida Reis

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“Coisas, e a morte que existe nelas” é o título do novo livro de Leida Reis (foto), a ser lançado neste sábado (07/12), em Belo Horizonte. Inspirados em um verso do poeta mineiro Murilo Mendes, os contos trazem “fatos insanos ou cotidianos sob a ótica de objetos, testemunhas do quanto as escolhas de homens e mulheres definem seus caminhos e colheitas”. O lançamento da Literíssima Editora será autografado pela autora das 10h às 14h na Casa da Floresta (Rua Silva Ortiz, 78, Floresta) e custa R$ 59.


 

“Foram três anos observando quem não nos observa. Eu havia lido o poema ‘Coisas’, de Murilo Mendes, quando escrevi o livro de poemas ‘A casa dos poetas minerais’, e o verso aninhou-se na minha cabeça. ‘Coisas, e a morte que existe nelas’ me levou a pensar na coexistência humana com objetos inanimados. E se fosse dado a elas o poder de contar nossas histórias? Como nos veriam? De que forma narrariam os acontecimentos de mulheres e homens às voltas com desafios, desaforos e prazeres?”, conta Leida.

 


“Assim comecei a escrever os contos e os seus narradores foram se apresentando aos poucos. Pelo meu gosto pelo tema policial, o primeiro foi justamente um conto de transformação de um personagem, e quem narra a história é uma faca de açougue. Veio um porta-retrato assistindo a uma mãe recebendo a visita da filha completamente mudada anos depois – e a consequência é que o narrador acaba de cabeça na mesinha da sala. Um mesmo acidente pode ter ocorrido de duas formas diferentes. Então, apareceram narradores diferentes: os pneus e o acelerador, com seus respectivos pontos de vista. Afinal, quem morreu? A maçaneta da porta, a coleira do cão, a poltrona maltratada pelo gato, a imagem de São Bartolomeu, uma taça de vinho... De certa forma, são os objetos, são as coisas que nos definem”, acredita a autora.

 

José Falero na Savassi e em podcast do EM

 

O escritor José Falero (foto) lança seu novo romance “Vera” em Belo Horizonte no dia 17 de dezembro. O bate-papo com o autor e uma sessão de autógrafos acontecem às 19h na Livraria Jenipapo, na Savassi, Centro-Sul da capital mineira. Esta é a quarta obra publicada pelo gaúcho, todas pela Todavia, e marca o início de sua empreitada de trazer protagonistas femininas em sua prosa. Falero foi convidado do EM Entrevista, podcast do Estado de Minas, na última terça-feira (3/12).

 

Na conversa com o repórter Bernardo Estillac e o subeditor de Política e do Pensar, Paulo Nogueira, o autor comentou sobre sua mais nova obra e como sua companheira, a escritora mineira Dalva Maria Soares, o instigou a dar mais destaque a personagens mulheres em sua obra e o processo criativo que culminou em seu novo romance.

 

A edição está disponível no canal do YouTube do Portal Uai. Durante a entrevista, o escritor natural de Porto Alegre falou também sobre como sua experiência na periferia da capital gaúcha é fielmente retratada nas descrições espaciais de seus livros. Além da novidade “Vera”, Falero já publicou o romance “Os supridores”, a coletânea de crônicas “Mas em que mundo tu vive” e o livro de contos “Vila Sapo”.

 

Toda sua obra é ambientada nas ruas onde o autor passou a a ampla maioria de seus 37 anos. Com uma construção de cenários e personagens complexa, a obra de Falero tem um inequívoco pano de fundo permeado por questões políticas. Durante a entrevista, ele comentou os rótulos aplicados à chamada “literatura de periferia”; correlacionou o peso da crítica social e do valor estético na produção literária contemporânea; e analisou como esquerda e direita disputam o voto dos brasileiros mais pobres e marginalizados nos últimos pleitos.

 

O escritor José Falero

O escritor José Falero

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press


Homenagem mineira a Armando Freitas Filho

Poemas de “Respiro”, último livro do poeta carioca Armando Freitas Filho (1940-2024), serão lidos neste sábado por um time de escritores e ensaístas mineiros: Ana Martins Marques, Antônio Sérgio Bueno, Brenda Marques, Fabrício Marques, Giovanna Soalheiro, Mário Alex Rosa, Maurício Guilherme, Paula Vaz, Rafael Beluzio, Sergio Alcides e Sérgio de Mattos. A homenagem, na Livraria Scriptum (R. Fernandes Tourinho, 99, Savassi), começa às 11h30.

 

 

 

Poemas de "Respiro"

Poemas de "Respiro"

divulgação

 

 

A “Trilogia da dor” de Jovino Machado

 

Nascido em Formiga e criado em Montes Claros, Jovino Machado lança três plaquetes em BH neste sábado (7/12). “Baco engarrafado”, “Algemas de pelúcia” e “Mágoas de março”, lançamentos da Galileu Edições, integram a “Trilogia da dor” e estarão disponíveis a partir de 18h, no bar Xok Xok, no Maletta (Av. Augusto de Lima, 233, Centro). Cada plaquete custa R$ 30. É o primeiro lançamento de Jovino depois de reunir a sua obra em “Sobras completas” (2015) e da publicação de A trilogia do álcool” (2020).


Jovino Machado lança três plaquetes em BH neste sábado (7/12). "Baco engarrafado", "Algemas de pelúcia" e "Mágoas de março"

Jovino Machado lança três plaquetes em BH neste sábado (7/12). "Baco engarrafado", "Algemas de pelúcia" e "Mágoas de março"

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Vinte anos de histórias da cidade

 

A coleção “BH. A cidade de cada um”, iniciada em 2004 com o lançamento dos livros
“Lagoinha”, “Mercado Central” e “Estádio Independência”, celebra 20 anos com um
grande encontro na próxima terça-feira (10/12), no Teatro Francisco Nunes.

 

O evento homenageará os autores e profissionais envolvidos na produção dos 39 livros lançados até agora. Na ocasião, será lançado o 40º título da coleção: “Colégio Marconi”, de Luiz Vilela. “A ideia de editar uma coleção só com textos inéditos, abordando a história de bairros e lugares emblemáticos da capital mineira, deu muito certo”, conta o editor José Eduardo Gonçalves. “No fundo, o que se espera desse evento é que se compartilhe a alegria pela longevidade de uma ideia bacana, colocada em prática com respeito e amor pela cidade.”

 

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