O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) proferiu discurso gordofóbico contra o ministro da Justiça, Flávio Dino, durante um evento do PL Mulher, em Porto Alegre, neste sábado (18/11), ao fazer críticas ao inquérito da Polícia Federal que apura se o ex-chefe do Executivo nacional importunou uma baleia jubarte durante uma visita a São Sebastião, em São Paulo, em junho deste ano, no feriado de Corpus Christi. Na ocasião, um homem, que pilotava um jet ski, foi filmado fazendo manobras perto do animal.
“Todo dia tem uma maldade em cima de mim. A de ontem foi que estou perseguindo baleias. A única baleia que não gosta de mim, lá na Esplanada, é aquela que está no ministério. É aquela que diz que eu queria dar golpe no dia 8 de janeiro, mas, aquela baleia, some com vídeos do seu ministério”, declarou. Assista:
Em 30 de agosto, durante da CPI instaurada para apurar os ataques às sedes dos três poderes, Dino alegou que parte das imagens dos atos golpistas, gravadas pelas câmeras de segurança da pasta, foi apagada por um “problema contratual”.
Segundo ele, a empresa que cuidava das gravações não era obrigada a guardar as filmagens por muito tempo. Dino disse ainda que o mesmo ocorreu com imagens do Senado Federal. Ao acessar a filmagem do prédio, a Polícia Federal identificou que apenas imagens externas foram captadas.
“O mesmo problema aconteceu no Senado. O mesmo problema que aconteceu aqui, é um problema contratual. E isso acontece nas empresas privadas. E eu não sabia disso, que eu não sou gestor de contrato. Eu sou ministro da Justiça", declarou Dino, na ocasião, em coletiva à imprensa.