'Poucos órgãos, poucas instituições, têm a credibilidade que o IBGE tem. Se assemelha um pouco ao papel e à credibilidade muitas vezes até que as igrejas e a religião têm na vida das pessoas, tamanha é a credibilidade do IBGE', diz Tebet -  (crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado)

'Poucos órgãos, poucas instituições, têm a credibilidade que o IBGE tem. Se assemelha um pouco ao papel e à credibilidade muitas vezes até que as igrejas e a religião têm na vida das pessoas, tamanha é a credibilidade do IBGE', diz Tebet

crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, negou nesta terça-feira (28/11) ter sido sondada para ocupar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, após a indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua visão, ainda não é hora de discutir a substituição de Dino, já que o cargo só ficará vago após sua sabatina no Senado Federal.

Integrantes do governo comentam o nome de Tebet como uma das possibilidades para assumir o lugar do atual ministro. A ministra também voltou a defender a divisão da pasta em duas: Justiça e Segurança Pública. "Eu sempre defendi a tese como candidata à Presidência da República, e não vou fazer diferente", declarou, enfatizando que a decisão cabe a Lula.

"Não fui sondada. Não fui convidada. Estou no Ministério do Planejamento e Orçamento, vocês sabem disso, a convite do presidente Lula. Como ele mesmo disse, da cota pessoal dele", respondeu a ministra após ter sido questionada por jornalistas, durante evento da Secretaria de Orçamento Federal.

Ela frisou ainda que o governo tem grandes desafios, até o fim do ano, em matéria de orçamento e nas pautas econômicas.

Tebet também não respondeu se aceitará o cargo caso receba o convite. "Vamos lembrar que a indicação de nomes de ministros é um ato personalíssimo do presidente da República. Ele é quem tem que analisar, dentro desse tabuleiro de xadrez chamado de política, quais as melhores peças a serem movidas", declarou.