Janja questionou a monetização do "X", em ataque hacker ao seu perfil oficial -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)

Janja questionou a monetização do "X", em ataque hacker ao seu perfil oficial

crédito: Ed Alves/CB/DA.Press

A primeira-dama, Janja da Silva, comentou a respeito dos ataques hackers que invadiram seu perfil oficial no “X”, o antigo Twitter. Em entrevista ao jornalista Marcos Uchôa, nesta terça-feira (19/12), no programa "Conversa com o Presidente", Janja disse que é preciso questionar não apenas a regulamentação das redes sociais, mas a forma como as plataformas monetizam o conteúdo.


Janja afirmou que têm se acostumado a receber ódio pelas redes sociais, mas que a invasão da sua conta teria sido muito mais “invasiva”. “Foi tão difícil o Twitter derrubar e congelar minha conta por uma hora e meia, eu que sou figura pública. E por uma hora e meia, o 'seu' Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque", disse.

 

A primeira-dama também afirmou que pretende processar as plataformas onde teve seu perfil invadido, mas ainda não sabe em qual instância deve entrar. “Hoje, não importa se é do bem ou do mal, eles ganhando dinheiro está tudo bem. As redes sociais estão acima de qualquer coisa. Acima de regras, acima do famoso mercado; estão lá flanando", completou.

 

Na live, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que ficou “muito puto” com os ataques contra Janja e defendeu uma “regulação séria” sobre os crimes cometidos em redes sociais. “Fico puto porque nunca falei da mulher de um presidente, da mulher de um deputado, da mulher de um vereador. Eu acho que é uma canalhice a pessoa que faz isso. Fico puto por ela", afirmou o petista.

Lula também comentou a impunidade desse tipo de caso, destacando que os pais de adolescentes não têm noção do que um filho pode fazer nas redes sociais. O presidente também comentou o excesso de crimes contra crianças, principalmente com meninas.

 

“A violência contra meninas é uma coisa absurda. O abuso de fotografias, de filmes de meninas, a manipulação de imagens. É criminoso, não dá para não tratar isso como uma coisa criminosa. Tem menina se cortando, gente se matando, se violentando. Então, vamos ter que fazer uma regulação séria, não só para um país, para o mundo”, frisou.