O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo -  (crédito: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo

crédito: Ramon Lisboa/EM/D.A Press

A Secretaria-Geral da Presidência da República abriu uma sindicância interna para apurar a ida do chefe da pasta, Márcio Macêdo, e outros três servidores para o Carnaval fora de época de Aracaju, capital de Sergipe, base eleitoral do ministro.

O procedimento deverá investigar o uso de dinheiro público no pagamento de despesas de Macêdo e os outros funcionários do órgão para ir à festividade no começo de novembro de 2023.

Macêdo é apontado como possível nome para concorrer pelo PT à Prefeitura de Aracaju em 2024. A agenda dele não aponta nenhum compromisso público do ministro no período da viagem. O governo pagou as passagens e diárias dos três assessores do chefe da Secretaria-Geral que o acompanharam.

O ministro publicou diversas fotos nas redes sociais no Carnaval fora de época.

A abertura da sindicância foi noticiada pelo jornal O Estado de São Paulo e confirmada pela Folha de S.Paulo. O Ministério Público de Contas junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) pediu na quarta-feira (10) para a corte de contas apurar o caso.

De acordo com o jornal O Globo, o pagamento das despesas para a ida ao Carnaval teria levado a número dois da pasta, Maria Fernanda Coelho, a pedir demissão do posto.

Na mesma nota em que afirma que uma sindicância irá apurar o caso, porém, o órgão também afirma que não houve contato entre Macêdo e Coelho sobre o tema.

"Ao contrário do que foi noticiado, nunca houve tratativa sobre quaisquer passagens nem diárias de viagem entre a ex-secretária e o ministro Márcio Macêdo", diz o texto.