O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a confiabilidade das urnas durante o evento “Democracia Inabalada”, que marca um ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro. O petista afirmou que sua história e do Partido dos Trabalhadores é um exemplo da existência “inabalável” da democracia brasileira.

 

“Desde 89 eu disputo eleições neste país. Não tem ninguém que disputou tanta eleição como eu nem tão pouco que perdeu tantas como eu, nem tão pouco quem ganhou tantas como eu. Essa é a grande arma de participar. Eu fui para o segundo turno nas três primeiras eleições que participei, depois ganhei todas as outras quatro eleições, todas com voto eletrônico”, disse.



Lula lembrou que o PT elegeu Dilma em 2014 sob um “clima de guerra” e ficou em segundo em 2018, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi eleito. “As pessoas que duvidam das eleições e da legalidade da urna brasileira porque perderam as eleições, por que não pedem para seu partido renunciar todos os deputados e senadores que foram eleitos? Os três filhos dele, por que não renunciaram em protesto às urnas fraudulentas?”, emendou o presidente.

 

O petista não citou nominalmente a família Bolsonaro nem os três filhos com cargos eletivos: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos).

 

O discurso de Lula recebeu aplausos de pé das autoridades presentes no Senado. Acompanharam no palco principal os presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

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