Opositores do presidente Lula (PT) aproveitaram esta segunda-feira (8/1) para ironizar o ato “Democracia Inabalada”, que marca um ano desde o dia em que manifestantes bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL) e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por exemplo, questionou a relatoria do ministro Alexandre de Moraes nos inquéritos que investigam os vândalos. O político usou a entrevista do ministro do STF, que denuncia um plano para enforcá-lo, para dizer que Moraes seria uma vítima e, portanto, não poderia ser o juiz.
“Será que, para se defender, começou a dizer o absurdo de que os manifestantes, munidos de pedaços de pau, queriam dar um golpe? Que golpe? Quantos tanques de guerra tinham lá? Quantos morreram?”, disse.
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ), reclamou do tom usado pelas autoridades nos discursos do ato. “Já assisti discursos de Hitler, Mussolini e Stalin muito mais brandos e pacíficos do que esses da 'Democracia Inabalada'", ironizou o deputado federal.
O senador Magno Malta (PL), vice-líder da oposição no Senado Federal, compartilhou uma imagem de uma senhora idosa com uma "Bíblia" e camisa da Seleção Brasileira para classificar a tentativa de golpe do 8 de janeiro de “história falsa”.
“A esquerda é especialista em criar fatos para perpetuar suas narrativas. Mas a verdade, nós sabemos: tentativa de golpe sem força bélica não existe. Por mais que muitos deles temam o povo cristão, isso ainda não configura uma tentativa de golpe de estado”, frisou Magno Malta.