O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), durante uma coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (24/1), reclamou da forma com que a Polícia Federal (PF) o acordou e disse não ter incentivado o 8 de janeiro de 2023. Ele é investigado, no âmbito da Operação Lesa Pátria, por estimular atos que questionaram o resultado das eleições.

"Fui acordado às 6h da manhã pela Polícia Federal batendo na porta do meu quarto. Eles bateram na minha porta de uma forma muito assustadora. Fui abrir a porta do quarto e estavam os agentes com fuzil apontado, perguntando se eu estava armado. Disse que não, pois estava de samba-canção", relatou o parlamentar, emocionado.



Sobre a relação com Carlos Victor de Carvalho, mais conhecido por CVC, Jordy afirmou que foi Carvalho quem falsificou uma foto para fingir estar nos atos de 8 de janeiro de 2023. Os eventos causaram a destruição das sedes dos Três Poderes em Brasília.

A PF aponta CVC como uma das lideranças de extrema direita no interior do Rio de Janeiro. Ele é investigado por supostamente receber orientações do deputado para realizar bloqueios de rodovias e questionar o resultado das eleições em 2022.

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"Nunca incitei o 8 de janeiro, nunca falei com qualquer pessoa que seja que aquilo ali deveria ser feito. Fui saber no dia 7 (de janeiro)", afirmou Jordy, sem citar os bloqueios realizados após o segundo turno das eleições de 2022, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Jordy afirmou que a busca e apreensão, pedida pela Procuradoria-Geral da República e autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, foi feita com base em provas falsas.

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Entre os parlamentares que estiveram ao lado de Carlos Jordy durante a fala estão Marcel van Hatten (Novo-RS), Rogério Marinho (PL-RN), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Eros Biondini (PL-MG).

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