Os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, realizaram um gesto simbólico ao remover as grades que circundavam a Corte e foram instaladas após os ataques do 8 de janeiro de 2023.
Os chefes dos Três Poderes participaram da solenidade de abertura do Ano Judiciário, nesta quinta-feira (1/2). Em discurso, o ministro Barroso disse que os Poderes vivem momento de harmonia e independência, o que para o magistrado não significa “concordância”.
Rodrigo Pacheco lembrou os ataques do 8 de janeiro e disse que as “coisas parecem voltar à normalidade” neste início de 2024. O senador ainda afirmou que é preciso um trabalho harmonioso para defender a democracia, mas que nenhuma instituição possui o monopólio dessa defesa. “Nesse clima de normalidade democrática, os Poderes da República têm mais tranquilidade para definir e perseguir suas prioridades e seus objetivos”, disse.
Já o presidente Lula disse que o Supremo "sentiu na pele o peso do ódio que se abateu no Brasil". Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o petista disse que o STF foi perseguido com ofensas, campanhas de difamação e até ameaça de morte. "Mas não estavam sozinhos, as instituições democráticas estiveram e estarão sempre ao lado de vocês. Juntos enfrentamos ameaças que conhecíamos apenas nas páginas mais trágicas da história, o fascismo", disse.