O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi às suas redes sociais nesta sexta-feira (2/2) falar que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Isso porque, mais cedo, o político foi elogiado pelo rival, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Lula deve ter uma inveja danada de o Tarcísio ser Bolsonaro!", escreveu o político carioca.
O comentário foi feito após Lula e Tarcísio participarem nesta sexta de um evento que anunciou a construção de um túnel que liga as cidades de Santos e Guarujá, no litoral paulista. A obra será custeada com fundos federais e estaduais.
Ao subir no palco, Tarcísio foi vaiado, o que foi reprovado pelo petista, que afirmou que o opositor "merece muito respeito" e que aquilo era um "ato civilizatório".
Elogiar ministros de Bolsonaro é fácil, difícil é elogiar ministros de Lula.
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) February 2, 2024
Triste era qd @jairbolsonaro era Presidente, ia a um Estado governado pelo PT e tiravam até a PM de sua segurança. Uma irresponsabilidade.
Lula deve ter uma inveja danada de o Tarcísio ser Bolsonaro! pic.twitter.com/wcug716AcN
Um apoiador petista gritou para que Tarcísio voltasse para o PT, o que causou risos no político. Apesar da fala, o governador nunca foi filiado à sigla, mas foi diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes durante a gestão de Dilma Rousseff (PT).
Na postagem, Flávio ainda atacou os ministros que foram indicados pelo petista e enalteceu os que foram escolhidos pelo seu pai.
"Elogiar ministros de Bolsonaro é fácil, difícil é elogiar ministros de Lula", comentou.
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Flávio Bolsonaro ainda reclamou de uma visita que Jair Bolsonaro fez a Bahia em 2019. Na ocasião, o então presidente foi a Vitória da Conquista para inauguração do aeroporto Glauber Rocha, que teve o financiamento federal concluído durante a gestão de Michel Temer (MDB).
Na época, o então governador Rui Costa (PT) afirmou que a cerimônia não era feito para o povo baiano, já que foram colocados tapumes para restringir o acesso do público ao evento e que, por isso, não autorizou o uso da Polícia Militar para o ato.
"Triste era quando Jair Bolsonaro era Presidente, ia a um Estado governado pelo PT e tiravam até a PM de sua segurança. Uma irresponsabilidade", comentou o senador.