O ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), entre 2007 e 2009, durante o segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Roberto Mangabeira Unger, negou que vá entrar com habeas corpus preventivo em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para evitar que ele seja preso.
Informo ser falsa a notícia de que pretendo fazer, a favor do ex-presidente Bolsonaro, um pedido de habeas corpus preventivo. Na primeira oportunidade que tiver, tratarei de expor a meus concidadãos como vejo a perigosa situação que se estabeleceu no país.
— Roberto Mangabeira Unger (@roberto_unger_) February 15, 2024
"Informo ser falsa a notícia de que pretendo fazer, a favor do ex-presidente Bolsonaro, um pedido de habeas corpus preventivo. Na primeira oportunidade que tiver, tratarei de expor a meus concidadãos como vejo a perigosa situação que se estabeleceu no país", escreveu, em suas redes sociais, o professor de filosofia.
Informação publicada pelo "Blog da Mônica Bergamo" indicava que Unger entraria com um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar uma possível prisão de Bolsonaro.
A apuração de Bergamo indicou que o filósofo e o ex-presidente teriam se encontrado pessoalmente para tratar do tema e que a medida visava buscar a reconciliação do Brasil.
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A possibilidade de que Bolsonaro seja preso por tentar articular um golpe de Estado antes de Lula assumir, estaria sendo vista como um ingrediente que pode radicalizar os apoiadores bolsonaristas.
Mangabeira Unger, que também foi ministro da SAE em 2015 durante o governo de Dilma Rousseff (PT), é professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desde 1971. Ele também foi um dos principais apoiadores de Ciro Gomes (PDT) nas eleições de 2018 e 2022.