Braga Netto é um dos investigados pela Polícia Federal no inquérito do roteiro do golpe -  (crédito: Pedro Ladeira/Folhapress)

Braga Netto é um dos investigados pela Polícia Federal no inquérito do roteiro do golpe

crédito: Pedro Ladeira/Folhapress

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, cortou os salários do general Walter Braga Netto e do coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, na sigla. A suspensão nos salários ocorre em meio às investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e diversos aliados. A informação é da Andreia Sadi, do g1.

Conforme as informações do g1, Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa liderada por Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, recebia cerca de R$ 40 mil pelo partido. Já Marcelo Câmara recebia por volta de R$ 20 mil.

Os pagamentos foram suspensos desde que Valdemar foi proibido de se comunicar com ambos, que também estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) sobre o suposto plano de golpe.

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Investigados

No dia 8 deste mês, a Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de atos golpistas. Foram alvos da operação o ex-presidente Jair Bolsonaro, o Walter Braga Netto, o general Augusto Heleno, os ex-ministros da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, além de outros militares e aliados políticos do ex-presidente.