Gestão de Fuad Noman na PBH é ótima ou boa para 37% dos entrevistados -  (crédito: RAMON LISBOA/EM/D.A.PRESS)

Gestão de Fuad Noman na PBH é ótima ou boa para 37% dos entrevistados

crédito: RAMON LISBOA/EM/D.A.PRESS

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), lança oficialmente, nesta segunda-feira (26/2), sua pré-candidatura à reeleição. Fuad, que sucedeu Alexandre Kalil (PSD), em 2022, quando o então prefeito deixou o cargo para concorrer ao governo do Estado, vinha fazendo mistério se seria ou não candidato à reeleição, apesar de dar sinais de que concorreria ao pleito deste ano.

O evento que vai anunciar apré-candidatura do atual prefeito da capital mineira terá a presença de lideranças do partido, como o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab (SP), com quem Fuad esteve no começo deste mês; Rodrigo Pacheco; o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), e o presidente da legenda no estado, o deputado estadual Cássio Soares. O lançamento será às 11h30, na sede da legenda, na Rua Araguari, Barro Preto, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

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Em relação à candidatura à PBH, a principal aposta é uma composição com o PT, que já lançou como pré-candidato o deputado federal Rogério Correia. Mas o PSD não confirma essa informação. De acordo com Cássio Soares, as conversas sobre quem será o vice já estão acontecendo e podem envolver, por enquanto, nomes do MDB, União Brasil, PP e PRB e Avante, mas ainda são incipientes. Sobre uma composição com o PT ainda no primeiro turno, ele diz que ela não está descartada. "Não é o momento, e vamos respeitar o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Rogério Correia", diz.

Nas eleições passadas, o prefeito esteve ao lado das candidaturas petistas, em um arranjo que culminou com o apoio do partido dele à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à indicação de Silveira para o Ministério das Minas e Energia. Hoje, o PSD é uma das legendas de centro mais próximas do presidente Lula. Há quem aposte que essa aproximação vai seguir nas eleições para a capital mineira e na disputa pelo governo de Minas.

Existia uma insatisfação por parte do PSD com a aliança entre o prefeito e o secretário-chefe da Casa Civil do governo Romeu Zema (Novo), Marcelo Aro (PP), tido como adversário do partido, principalmente na disputa pelo comando do estado, em 2026. No entanto, essa parcela da sigla foi convencida de que o acordo era necessário para assegurar maioria para Fuad na Câmara Municipal de Belo Horizonte. O PSD deve lançar em 2026, com o apoio de Lula, o nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), à sucessão de Zema. Aro também é tido, ao lado de Zema, como pré-candidato.

 

Avaliação positiva

O clima no partido é de otimismo, já que as chances de eleição são estatisticamente maiores para quem já ocupa algum cargo. O desafio, de acordo com integrantes da legenda, é tornar o prefeito, que assumiu o comando do município em março de 2022, conhecido da população e atrelar seu nome à gestão municipal. "Fuad reúne todas as qualidades para ser reeleito prefeito de Belo Horizonte. É respeitado, eficiente, técnico, sensível e às pautas políticas fundamentais para a cidade, além de ter sua gestão bem avaliada", afirma o parlamentar. Segundo ele, também é natural que Fuad ainda não seja tão conhecido, pois assumiu o mandato a pouco tempo, sucedendo Kalil, que ficou cinco anos à frente do comando da cidade.  

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Segundo um levantamento realizado pelo instituto de pesquisa Doxa, entre 21 e 23 de outubro do ano passado, com aplicação de questionários a 1.350 moradores da cidade, a gestão de Fuad à frente da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é apontada como ótima ou boa por 37% da população da capital mineira e regular, com viés positivo, por outros 23% dos respondentes.