Os nomes dos alvos ainda não foram divulgados -  (crédito: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

Os nomes dos alvos ainda não foram divulgados

crédito: Fellipe Sampaio /SCO/STF

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta quinta-feira (29) três pessoas na 25ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura responsáveis pelos ataques golpistas às sedes dos três poderes em 8 de janeiro de 2023.

Duas prisões ocorrem no Distrito Federal e uma, em São Paulo. Os nomes dos alvos ainda não foram divulgados.

De acordo com a corporação, são 34 mandados judiciais. Além das prisões preventivas, há sete alvos para monitoramentos eletrônico e 24 mandados de busca e apreensão. As determinações são do ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

 


Os mandados ocorrem nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Espírito Santo, além do Distrito Federal.

A PF também informou que foi determinada, por Moraes, a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. A estimativa da corporação é de que os danos ao patrimônio público com os atos golpistas chegue a R$ 40 milhões.

A operação tem origem nas quatro frentes de investigação abertas após os ataques aos três Poderes.

Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, e é essa frente que apura ações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outra visa mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.

O terceiro foco da investigação da PF são os vândalos. Os investigadores buscaram identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios da capital federal, que acabaram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

A quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas.