*Carlos Marcelo, Ígor Passarini e Rafael Bernardes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre as eleições para a Prefeitura de Belo Horizonte em 2024. Lula está em Belo Horizonte e concedeu entrevista exclusiva ao jornal Estado de Minas e ao Portal UAI nessa quarta-feira (7/2), e comentou sobre a possibilidade de uma frente única na disputa pelo Executivo municipal, além de criticar os candidatos da extrema-direita.



Lula não poupou palavras ao citar os candidatos da oposição. Para ele, a ala da extrema direita da política “não sabe o que fazer”. “O cenário eleitoral em Belo Horizonte ainda está se desenhando. Eu espero que a gente consiga juntar as forças democráticas, de preferência no primeiro turno, contra a extrema direita negacionista, essa gente que aparece nas redes digitais com um discurso maluco e que na hora de governar não sabe o que fazer”, disse.

Lula em BH

Esta é a primeira vez que o presidente visita Minas Gerais desde o segundo turno das eleições de 2022. Nessa quarta-feira (7/2), o petista foi recebido no aeroporto da Pampulha por aliados do PT de Minas, além do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), o vice-governador do estado, Mateus Simões (Novo), e o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite (MDB).

Nesta quinta (8/2), Lula participa de um evento no Minascentro, onde fará uma espécie de “prestação de contas”, apresentando os investimentos do governo federal no Estado. Questionado sobre a ausência em Minas Gerais durante o primeiro ano de mandato, Lula disse que foi preciso “reorganizar o governo” primeiro.

“No primeiro ano foi importante recuperar a imagem do Brasil no exterior, que foi muito desgastada pelo governo anterior. O Brasil tinha se transformado num pária mundial. E aqui no Brasil estávamos reorganizando o governo. Foi preciso muito trabalho para reorganizar o governo depois da bagunça deixada pelo governo anterior, preparar projetos, retomar obras paradas. Então não consegui visitar todos os estados que eu queria no primeiro ano”, afirmou o presidente ao Estado de Minas.

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