O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou na manhã desta quinta-feira (8/2), a operação da Polícia Federal (PF), Tempus Veritatis, que tem como um dos alvos o pai dele, ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na postagem feita nas redes sociais, Eduardo faz uma relação entre eventos que envolvem a família Bolsonaro e, no dia seguinte, ocorre uma operação da PF, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O primeiro evento foi em 28 de janeiro, quando a família promoveu o que chamou de “super live” marcando a volta de Bolsonaro às lives. No dia seguinte, 29 de janeiro, a PF deflagrou uma operação que teve como alvo Carlos Bolsonaro, outro filho do ex-presidente. Na ocasião, uma equipe da PF chegou a ir até uma casa que a família tem em Angra dos Reis, litoral fluminense.

 



 

O segundo evento teria sido um ato pró-Bolsonaro, em São Sebastião, litoral paulista, nessa quarta-feira (7/2). Na manhã desta quinta, a operação Tempus Veritatis determinou a apreensão do passaporte do ex-presidente, além da prisão de alguns de seus ex-assessores.

Em seguida, Eduardo conclui: “A política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal.”

 

 

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Operação Tempus Veritatis

Ao todo, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, de se ausentar do país, e a obrigação de entregar os passaportes no prazo de 24 horas. Entre os alvos estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ex-assessores Marcelo Câmara, Filipe Martins e Rafael Martins de Oliveira.

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