Valdemar Costa Neto, presidente do PL, preso em operação da Polícia Federal (PF) nessa quinta-feira (8/2) por porte ilegal de arma, passou a noite na carceragem da PF. A audiência de custódia pode ocorrer nesta sexta-feira (9/2), mas ainda não foi agendada.

Os agentes policiais prenderam o presidente do PL no âmbito da Operação Tempus Veritatis — Valdemar era alvo de um mandado de busca e apreensão, mas foi preso por causa do que foi encontrado em sua residência, uma arma não registrada e uma pepita de ouro.

 



A junção dos dois crimes, posse irregular de arma e usurpação de minerais, pode tornar o caso inafiançável.

À CNN, fontes informaram que o registro da arma apreendida está em nome do filho de Valdemar e está vencido. O político passou o dia na sede da PF na capital federal prestando esclarecimentos e à noite na carceragem.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão no apartamento do político, em Brasília, foi encontrado uma pepita de ouro de cerca de 40 gramas. Por ser de ouro bruto, o material não tem possibilidade de rastreio e se caracteriza como usurpação de mineral.

O PL se pronunciou em nota a respeito da prisão de seu presidente. Confira abaixo a íntegra.

“A defesa do presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.

Afirma também que a arma é registrada, tem uso permitido, que pertence a um parente próximo e que foi esquecida há vários anos no apartamento dele.

Em outras palavras:

Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que, segundo a própria auditoria da Polícia Federal, vale cerca de 10 mil reais?”

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