Na noite desta terça-feira (20/2), o senador Omar Aziz (PSD-AM) viralizou nas redes sociais por sua revolta com um comentário feito pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que pediu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se retratasse pela fala em que comparou as ações militares de Israel contra a população de Gaza com o Holocausto.
O senador Aziz argumentou dizendo que, durante a pandemia, morreram 700 mil pessoas e não houve “histerismo da Direita".
No X (antigo Twitter), internautas apoiaram a “invertida” de Aziz pela resposta ao presidente do Senado, chamando-o de “craque”.
Omar Aziz na voadora passando na sua tlpic.twitter.com/cCt8rT0IKA
— Paola Costa (@paoladcs) February 20, 2024 ">
Pacheco assim descobrindo que o Azis do Osmar não é um sobrenome estrangeiro qualquer e comprou uma briga braba com uma senador filho de palestino pic.twitter.com/aTikM3gNjy
— Brielle ????? (@girlwithamaskbr) February 20, 2024">
Rodrigo Pacheco tentou constranger o presidente Lula exigindo uma retratação e tomou essa invertida sensacional do Omar Aziz. A verdade sempre vencerá, Lula tem razão! ???????? pic.twitter.com/1HZAkWLz01
— Pedro Machado ???????? (@pedromachadobr) February 20, 2024 ">
Além do exemplo da pandemia, Aziz falou sobre o sionismo no governo de Israel. "Me diz o que está acontecendo lá com a morte de 10 mil crianças e mulheres, e quantos terroristas foram presos e mortos pelo governo sionista de Israel?". “Se não é genocídio o que está acontecendo na Palestina?” completou.
Confira o discurso completo
Em seu perfil pessoal, Omar Aziz postou o seu discurso com o seguinte comentário: “Falei agora há pouco no Senado sobre a morte de mais de 30 mil palestinos pelo governo de Israel. Repito todo o respeito ao povo judeu, mas devemos sim falar sobre o que a Direita está fazendo naquela região e, inclusive, contando com o silêncio da Direita daqui.”
Pacheco, por sua vez, afirmou que a fala não foi uma "reprimenda ao presidente da República". “É apenas uma conclamação na busca de pacificação e reconhecimento que uma comparação de qualquer acontecimento desta natureza com o Holocausto é algo impróprio".