A 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, condenou o deputado estadual mineiro Bruno Engler (PL-MG) e seu assessor, Victor Manoel Marques da Luz, a pagarem uma indenização de R$ 60 mil ao youtuber e influenciador Felipe Neto.

 

Ambos postaram, em fevereiro de 2020, em suas redes sociais, um vídeo contendo montagens de imagens do youtuber, associando-o à pedofilia e à criação de conteúdo sexual, com o uso de palavrões e direcionado a crianças.

 



 

"O deputado bolsonarista Bruno Engler e seu assessor foram condenados a me pagar R$ 60 mil por postarem conteúdo me associando com pedofilia", comentou o youtuber em suas redes sociais.

 

Procurada pela reportagem, a assessoria do deputado afirmou que vai recorrer da decisão. Bruno Engler não deve comentar o ocorrido.

 

Na sentença, o juiz Mário Cunha Olinto Filho determina que os réus publiquem uma retratação nos mesmos veículos onde fizeram a divulgação, pelo prazo de 60 dias, com um prazo para a postagem de 10 dias a contar do trânsito em julgado (quando não cabem mais recursos), sob pena de uma multa única de R$ 10 mil. Também foi confirmada a liminar que determinou a retirada do ar dos conteúdos ofensivos, sob pena de uma multa diária de R$ 5 mil.


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