As forças de segurança de Minas Gerais iniciam a concentração para manifestação por recomposição salarial no início da tarde desta quinta-feira (22/2) na Praça Sete, hipercentro de Belo Horizonte. Entidades de classe se reúnem em frente ao Cine Theatro Brasil para discutir ações diante da reivindicação de reajuste dos vencimentos em 41%, cálculo feito a partir das perdas inflacionárias desde 2015.
Grupos que representam as polícias Penal, Civil e Militar, além dos Bombeiros e Agentes Socioeducativos, integram a manifestação marcada para começar às 13h. Segundo os organizadores, são esperados 21 ônibus vindos do interior para o ato.
Os agentes protestam contra o governador Romeu Zema (Novo), que não teria cumprido com promessa de três reajustes em duas parcelas de 12% e uma de 13%. Segundo os sindicatos, houve o pagamento de apenas uma das etapas previstas, a de 13% em 2020. Uma outra parcela de 10% foi paga em 2022 relativa às perdas inflacionárias do ano anterior.
Desde 2022, as forças de segurança protestam contra o governo estadual reclamando a recomposição. No ano em questão, as categorias chegaram a aprovar a entrada em estado de "estrita legalidade", quando os profissionais atuam de acordo com o mínimo determinado em lei, sem participar de operações especiais e evitando uso de equipamentos considerados obsoletos.