Depois de sinalizar uma aproximação com os líderes partidários em uma reunião, no Palácio da Alvorada, na noite de quinta-feira, ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a liberação de R$ 20,5 bilhões em emendas de bancadas, individuais e de comissão, cujo empenho — a solicitação da reserva do recurso — deve ser feito até 30 de junho. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

A decisão saiu após o encontro de Lula com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que incluiu os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), líderes partidários e presidentes de partidos. Pelo decreto, até o fim de 2024 estão previstos o pagamento de R$ 25,1 bilhões em emendas individuais, R$ 11 bilhões para emendas de comissão e R$ 8,6 bilhões em emendas de bancada.

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O acordo fechado no Alvorada representa um recuo do governo em relação ao cronograma de pagamentos previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) — diminui o poder de negociação do Planalto em relação aos gastos e aumenta o do Congresso. Em contrapartida, Lula sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 com um corte de R$ 5,6 bilhões das emendas de comissão, o que desagradou os parlamentares.

Maior proximidade


O calendário para a liberação de emendas chegou a ser vetado pelo presidente — justificou que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O governo apresentou uma nova proposta, na qual mantém a liberação da verba até o começo do período eleitoral — municípios escolhem prefeitos e vereadores em 6 de outubro.



"[O presidente] vai manter uma proximidade maior, vai dialogar mais. Vai ser meio que uma rotina para poder entender um pouco o que acontece em cada região, em cada estado", afirmou o líder do PSB, Gervásio Maia (PB).

Maior proximidade
O calendário para a liberação de emendas chegou a ser vetado pelo presidente — justificou que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O governo apresentou uma nova proposta, na qual mantém a liberação da verba até o começo do período eleitoral — municípios escolhem prefeitos e vereadores em 6 de outubro.

"[O presidente] vai manter uma proximidade maior, vai dialogar mais. Vai ser meio que uma rotina para poder entender um pouco o que acontece em cada região, em cada estado", afirmou o líder do PSB, Gervásio Maia (PB).

"Foi uma aproximação necessária, que tem de ser rotina entre o presidente e os líderes", salientou o presidente da Câmara.

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