Ao chegar à Avenida Paulista, em São Paulo, onde ocorre neste domingo (25/5) um ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-chefe brasileiro ergueu uma bandeira de Israel. O ato se dá após a tensão entre o presidente Lula (PT), que na semana passada, durante entrevista na Etiópia, afirmou que o país estava cometendo um genocídio na guerra na Faixa de Gaza.

Nesta sexta-feira (23/2), Lula repetiu o discurso. “O que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio. Porque está matando mulheres e crianças”, afirmou Lula. "O que está acontecendo em Israel é um genocídio. São milhares de crianças mortas, milhares desaparecidas. E não estão morrendo soldados, estão morrendo mulheres e crianças dentro do hospital. Se isso não é genocídio, eu não sei o que é genocídio", seguiu.

Lula ainda disse para ninguém tentar interpretar a entrevista que ele deu no último domingo (18) e pediu para que todos a leiam, “ao invés de ficar me julgando pelo que disse o primeiro-ministro de Israel”.



Na ocasião, o chefe do Executivo brasileiro afirmou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, mas um genocídio” fez referências às ações do ditador nazista Adolf Hitler contra os judeus.

Desde a manhã deste domingo (25/2), os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro já se reúnem na Avenida Paulista. Bolsonaro convocou a manifestação em meio ao avanço das investigações da Polícia Federal (PF) sobre um suposto plano de golpe de Estado elaborado por ele e aliados. Segundo o advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, são esperadas 700 mil pessoas no ato.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou, na sexta-feira (23/2), que o ato contará com um esquema reforçado de policiamento, com cerca de 2 mil agentes a postos para garantir a segurança.

 

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