Amoedo crítica eleição de Nikolas Ferreira na Comissão de Educação -  (crédito: Redes Sociais/Reprodução)

Amoedo crítica eleição de Nikolas Ferreira na Comissão de Educação

crédito: Redes Sociais/Reprodução

O ex-líder do Novo, João Amoêdo, fez duras críticas à eleição do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para presidir a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Segundo o novista, a escolha do mineiro foi “vergonhosa”.

“Os líderes partidários deveriam pressionar o PL para reverter essa nomeação e indicar um nome adequado. E não um parlamentar sem nenhuma experiência com o tema e que busca relevância apenas com polêmicas”, escreveu no X - antigo Twitter.

Em resposta, Nikolas afirmou que Amoêdo também não tinha experiência quando se candidatou à presidência em 2018. “Você também não tinha experiência, nem mesmo relevância para ser presidente e ainda assim se candidatou. As únicas diferenças são: Eu fui eleito e não fui expulso do partido que fundei.”

Em 2022, Amoêdo anunciou desfiliação do partido Novo. O ex-líder do Novo disse que o partido, que ajudou a fundar, "não existe mais". "Hoje, com muito pesar, me desfilio do partido que fundei, financiei e para o qual trabalhei desde 2010", afirmou na época. "Infelizmente, o Novo, fundado em 2011 e pelo qual trabalhamos por mais de 10 anos, não existe mais", completou.

Amoêdo sofreu críticas dentro do partido depois que, durante a campanha do segundo turno, anunciou apoio ao presidente eleito e então candidato, Luiz Inácio Lula da Silva.

Nikolas Ferreira foi escolhido como presidente da Comissão de Educação da Câmara. A eleição dele para o posto passou por um acordo entre líderes partidários, avalizado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

O PT  também almejava comandar o colegiado. A Comissão de Educação terá um orçamento de R$ 180 milhões, a sexta maior quantia entre as 30 comissões permanentes da Casa.

Nikolas costuma participar de vários embates com a base do governo. A escolha para a Comissão de Educação foi uma das que provocou maior insatisfação na base do governo. Líderes governistas participaram de uma reunião com o presidente da Câmara e tentaram adiar a instalação dos colegiados, mas não houve acordo para isso.