Apoiador do presidente Lula (PT) durante as eleições presidenciais, o youtuber Felipe Neto criticou a falta de combate do governo federal às informações falsas. Pelo X, antigo Twitter, o influenciador disse que o “preço vai ser caro".
“O enfrentamento à desinformação sistêmica foi colocado em segundo plano pelo governo Lula em função da pressão do Congresso, que não quer que esse assunto seja discutido por ter maioria formada por políticos que se utilizam das fake news”, escreveu.
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A opinião foi dada em resposta a uma notícia que afirmava que a aprovação do trabalho do presidente Lula recuou três pontos percentuais de dezembro para cá, e o índice foi puxado pela opinião dos evangélicos, que têm maioria formada contra as declarações do mandatário sobre Israel. Os dados são da pesquisa Quaest.
Na notícia, a jornalista Magali Cunha associava a rejeição a Lula com a crescente guerra de desinformação. “De janeiro para cá, nós que trabalhamos com monitoramento de grupos de influenciadores religiosos, percebemos que há um verdadeiro bombardeio de conteúdos falsos. Esses conteúdos não passam só por essa questão da fala de Lula sobre Israel – que foi muito explorada -, mas outros pontos, por exemplo, a questão da perseguição a cristãos; da liberação de drogas; liberação do aborto; esse imaginário do comunismo que sempre é alimentado; a questão sexual envolvendo crianças e adolescentes, a exemplo do caso Marajó; a alta nos preços de alimento, que também vem sendo muito explorada, para atingir principalmente aquele grupo que recebe de dois a cinco salários mínimos”, explicou a jornalista.
O youtuber apoiou o presidente Lula durante o pleito contra Jair Bolsonaro (PL). Felipe inclusive, sofre processos por parte da família do ex-presidente.