Ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Júnior passou a ser chamado de

Ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Júnior passou a ser chamado de "traidor da pátria" por ter se recusado a receber a "minuta do golpe" e que não admitiria a hipótese de golpe de Estado

crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ex-comandante da Aeronáutica, o tenente-coronel Carlos de Almeida Baptista Júnior passou a ser chamado de "traidor da pátria" e "melancia" por ter se recusado a receber a "minuta do golpe" e não admitir a hipótese de golpe de Estado.

 

Durante a reunião de julho de 2022, onde supostamente foi discutida a "minuta do golpe", ele questionou o então ministro da Defesa Paulo Sérgio de Oliveira se o documento previa que o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não assumisse o cargo. Oliveira não teria respondido ao questionamento.

 

 

Suspeitando que o texto traria um conteúdo de ruptura com o Estado Democrático de Direito, ele afirmou ter se negado a receber o documento e disse que não admitiria tal possibilidade.

 

Baptista Júnior afirmou que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) foi informado sobre os dados que a Aeronáutica e o Ministério da Defesa levantaram durante a fiscalização das urnas eletrônicas e que nenhuma fraude foi identificada no primeiro ou no segundo turno.

 

A partir de então, Baptista Júnior passou a receber ofensas em suas redes sociais, chegando ao ponto de ser atacado pelo economista e neto do ex-presidente militar João Figueiredo, Paulo Figueiredo.

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Em depoimento à Polícia Federal (PF), Baptista Júnior, ao ser questionado sobre por que o general Braga Netto disse "senta o pau no Batista Júnior. Povo sofrendo, arbitrariedades sendo feitas e ele fechado na mordomia. Negociando favores. Daí para frente. Inferniza a vida dele e da família", ele disse que a afirmação foi feita por ele não ter aderido à tentativa de Golpe de Estado e que não tratou de nenhuma negociação.