Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da cerimônia de Divulgação dos Resultados do Novo PAC Seleções, com a presença vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Nísia Trindade (Saúde), Camilo Santana (Educação), Margareth Menezes (Cultura). -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da cerimônia de Divulgação dos Resultados do Novo PAC Seleções, com a presença vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Nísia Trindade (Saúde), Camilo Santana (Educação), Margareth Menezes (Cultura).

crédito: Ed Alves/CB/DA.Press

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou os ministros para a primeira reunião ministerial deste ano. O encontro foi marcado para 9h desta segunda-feira (18/3), no Palácio do Planalto, e ocorre após pesquisas recentes apontarem queda de popularidade do governo federal.

 

Na última sexta-feira (15/3), Lula disse saber que está "aquém do que o povo esperava", mas argumentou que é a partir deste ano que as medidas tomadas no início do seu mandato vão dar resultados.

 

 

"Esses dias saiu uma pesquisa e a imprensa ficou incomodada. A imprensa me perguntou porque caiu a popularidade. Eu falei que tudo bem, é porque eu estou aquém do que o povo esperava que eu estivesse. Eu não estou cumprindo o que prometi. E eu tenho consciência que eu não estou cumprindo", comentou o presidente.

 

Um dos fatores que ajudam a explicar a queda de popularidade da gestão petista é o aumento de preços para os consumidores, principalmente dos alimentos. Segundo a pesquisa AtlasIntel, realizada nos primeiros dias de março, entre os participantes, 53% vêem a economia atual como ruim, 28% como boa, e 19% avaliam como normal. Sobre a expectativa para os próximos seis meses, 50% esperam melhora e 42%, piora.

 

 

Além disso, de acordo com a Quest, 73% dos brasileiros sentiram aumento nos alimentos, 63% nas contas em geral e 51% nos combustíveis. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que houve um pico nos preços de alguns alimentos no início do ano devido às altas temperaturas e às chuvas em regiões produtoras.

 

Em janeiro, a inflação foi de 1,38% para os alimentos, mas desacelerou para 0,97% em fevereiro, segundo a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O preço da gasolina nas bombas, por sua vez, aumentou 12,5% em 2023, e subiu novamente em fevereiro após aumento das alíquotas do ICMS.