Jorge Guaranho usou a arma que portava como policial penal para matar Marcelo Arruda -  (crédito: Reprodução)

Jorge Guaranho usou a arma que portava como policial penal para matar Marcelo Arruda

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O Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, demitiu, nessa terça-feira (19/3), o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT. O crime aconteceu na noite em julho de 2022, em Foz do Iguaçu, no Paraná, durante a festa de aniversário de Arruda com temática petista. Ele completava 50 anos no dia da sua morte.

 


Jorge José da Rocha Guaranho atuava na penitenciária federal de Catanduvas, no Paraná. Depois do assassinato, o órgão instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar a morte.

 

Segundo o Ministério da Justiça, ele foi demitido por infringir o uso de recurso material da repartição em atividade particular; prática de ato de improbidade administrativa; e incontinência pública.

 

 

"Em sua decisão, o ministro da Justiça e Segurança Pública entendeu que a conduta violenta e ofensiva à vida é incompatível com a moralidade administrativa, além de afrontar gravemente os valores institucionais da atividade policial. Além disso, Guaranho usou sua arma profissional para cometer o crime" disse o ministério, em nota.

 

Para o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o crime teve motivação política. Ele é acusado de cometer homicídio duplamente qualificado. O processo está na pauta do Tribunal do Júri do dia 4 de abril.