Nos 50 anos do golpe cívico-militar, em 2014, muros de Belo Horizonte foram pichados com frases de ordem contra o regime de exceção que perseguiu e matou opositores. A estátua de Milton Campos, que foi ministro da Justiça durante o período militar, foi alvo de cartazes contrários -  (crédito: Tulio Santos/EM/D.A Press)

Nos 50 anos do golpe cívico-militar, em 2014, muros de Belo Horizonte foram pichados com frases de ordem contra o regime de exceção que perseguiu e matou opositores. A estátua de Milton Campos, que foi ministro da Justiça durante o período militar, foi alvo de cartazes contrários

crédito: Tulio Santos/EM/D.A Press

Com a chegada da marca de 60 anos do golpe cívico-militar, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai realizar, na Fafich, no campus da Pampulha, entre 25 a 27 de março, o seminário 1964 e a ditadura militar no quadro transnacional: novas perspectivas historiográficas.

 

O evento irá contar com a presença de pesquisadores, em seis mesas-redondas, do período ditatorial para debater questões de relevância histórica. A intenção é colocar no centro da discussão as relações do então governo brasileiro com outros países; e agentes sociais pouco citados, como mulheres, negros e indígenas. As inscrições podem ser feitas no site da UFMG ou clicando aqui

 

 

A coordenação está a cargo dos professores Rodrigo Patto Sá Motta e Miriam Hermeto. Além deles, vão participar os professores Marcos Napolitano (USP), Mateus Henrique Pereira (UFOP) Anna Grimaldi (University of Leeds), Aldo Marchesi (Universidad de la Republica), entre outros.

 

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O professor Daniel Aarão dos Reis (UFF), que lançou em fevereiro o livro 'Na Corda Bamba', obra autoficcional que busca retratar o período pela ótica dos revolucionários, militares e da sociedade, trazendo luz para suas contradições, qualidades, discordâncias e valores.